De acordo com os especialistas consultados pela Forbes, Vale (VALE) e Arezzo (ARZZ3) são empresas nas quais os investidores devem ficar de olho no segundo semestre de 2023.
A corretora Toro Investimentos recomenda Vale, estimando que o papel pode chegar a custar R$ 105, o que representaria uma valorização de 61% em comparação ao valor visto no fechamento da última sexta-feira (30), de R$ 64,22.
Para os especialistas da gestora, a qualidade do minério, acima da média internacional, e os custos de entrega na China se destacam no cenário da Vale. Além disso, a perspectiva da retomada do crescimento chinês aumenta a demanda por minério, o que pode beneficiar a mineradora.
No setor de varejo, a Arezzo é apontada como uma das empresas favoritas. A Guide recomenda a compra das ações da varejista, que na sexta feira (30) fecharam a R$ 79,07e tem um preço-alvo de R$ 110. A corretora destaca o modelo de negócios eficiente da empresa, que reduz a necessidade de constantes investimentos e maximiza o retorno aos acionistas.
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Além disso, as aquisições e parcerias realizadas nos últimos meses, com foco na digitalização e na ampliação dos canais de vendas, aumentam as expectativas de crescimento orgânico da Arezzo, na visão dos analistas.
O segundo semestre de 2023 traz mais algumas ações que merecem atenção dos investidores.
Confira 5 ações para ficar de olho no segundo semestre
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Ricardo Moraes/Reuters 1º – Vale (VALE3)
Para Heitor Maximiano, da InvestSmart, a Vale apresenta uma combinação de fatores favoráveis. Isso inclui expectativa de aumento nas vendas devido ao estoque parado por chuvas no primeiro trimestre; reabertura chinesa impulsionando a demanda; perspectiva de venda da fatia da unidade de metais básicos para o Fundo PIF da Arábia Saudita e queda no custo de produção da indústria global.
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Divulgação 2º – Arezzo (ARZZ3)
Sem indicar recomendação de compra, Eduardo Cavalheiro, gestor da Rio Verde Investimentos, afirmou que a combinação de juros mais baixos e recuperação do poder de compra da população pode beneficiar empresas de varejo. Ele destacou a Arezzo como uma empresa bem gerida e operacionalmente forte, o que pode impulsionar seus resultados no segundo semestre.
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Divulgação 3º – Simpar (SIMH3)
Para Max Bohm, da Nomos, a Simpar (SIMH3) negocia com desconto em relação à soma das partes – isto é, a subtração da participação do Grupo Simpar em todas as empresas controladas por ele em relação à sua dívida.
“Além disso, a empresa possui relação dívida líquida/Ebitda acima de 3,5x. Assim, em um ambiente de juros altos, ela tem despesas financeiras altas, resultando em um impacto negativo no lucro. Ou seja: menos juros significa menos despesas e lucro voltando a crescer”, afirma Bohm.
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Getty Images 4º – Rede D’Or (RDOR3)
De acordo com a Órama Investimentos, a Rede D’Or é reconhecida por oferecer serviços de alta qualidade, possuir influência significativa na indústria e apresentar um alto volume de vendas.
“Embora a lucratividade de curto prazo seja um desafio para toda a indústria, acredita-se que as margens irão melhorar, o que pode impulsionar uma nova fase de crescimento para a empresa.”
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Divulgação 5º – MRV (MRVE3)
Bohm destaca que o setor de construção civil tem potencial de se beneficiar com a redução da taxa Selic. Para ele, no caso da MRV, a ação está sendo negociada abaixo do seu valor patrimonial, o que representa um múltiplo de apenas 0,8x em relação ao seu patrimônio líquido. “Além disso, o papel da empresa é reconhecido como um dos mais líquidos do setor, atraindo investimentos internacionais”, afirma.
1º – Vale (VALE3)
Para Heitor Maximiano, da InvestSmart, a Vale apresenta uma combinação de fatores favoráveis. Isso inclui expectativa de aumento nas vendas devido ao estoque parado por chuvas no primeiro trimestre; reabertura chinesa impulsionando a demanda; perspectiva de venda da fatia da unidade de metais básicos para o Fundo PIF da Arábia Saudita e queda no custo de produção da indústria global.