A multinacional norte-americana Mondelez está à procura de novas estratégias para aumentar o mix de market share e vendas no Brasil. A companhia, que é responsável por marcas como Lacta, Bis, Oreo e Trident, anunciou há menos de dois meses que investirá R$ 1 bilhão no próximo ano para expandir sua fábrica e promete não parar por aí.
A divisão de chocolates da empresa, que hoje representa 50% das vendas, também está apostando em mudanças menos onerosas, que já estão trazendo resultados financeiros importantes. Fabíola Menezes, diretora de marketing de chocolates da Mondelēz Brasil, conta que a ideia de reposicionar o tamanho dos chocolates no mercado, que saiu do papel com Lacta, se mostrou acertada.
As 10 maiores empresas do mundo em 2023
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Mike Segar/Reuters 1. JPMorgan Chase
Origem: Estados Unidos
Vendas: US$ 179,9 bilhões
Lucro: US$ 41,8 bilhões
Ativos sob gestão: US$ 3,7 trilhões
Valor de mercado: US$ 399,5 bilhões -
2. Saudi Aramco
Origem: Arábia Saudita
Vendas: US$ 589,7 bilhões
Lucro: US$ 156,3 bilhões
Ativos sob gestão: US$ 653,8 bilhões
Valor de mercado: US$ 2,05 trilhões -
Reprodução/Forbes 3. ICBC
Origem: China
Vendas: US$ 216,7 bilhões
Lucro: US$ 52,4 bilhões
Ativos sob gestão: US$ 6,1 trilhões
Valor de mercado: US$ 203,1 bilhões -
SOPA Images/Getty Images 4. China Construction Bank
Origem: China
Vendas: US$ 203 bilhões
Lucro: US$ 48,2 bilhões
Ativos sob gestão: US$ 4,9 trilhões
Valor de mercado: US$ 172,9 bilhões -
Anúncio publicitário -
S3studio/Getty Images 5. Agricultural Bank of China
Origem: China
Vendas: US$ 186,1 bilhões
Lucro: US$ 37,9 bilhões
Ativos sob gestão: US$ 5,3 trilhões
Valor de mercado: US$ 141,2 bilhões -
Lucas Jackson/Reuters 6. Bank of America
Origem: Estados Unidos
Vendas: US$ 133,8 bilhões
Lucro: US$ 28,6 bilhões
Ativos sob gestão: US$ 3,1 trilhões
Valor de mercado: US$ 220,8 bilhões -
Ligh tRocket/GettyImages 7. Alphabet
Origem: Estados Unidos
Vendas: US$ 282,8 bilhões
Lucro: US$ 58,5 bilhões
Ativos sob gestão: US$ 369,4 bilhões
Valor de mercado: US$ 1,3 trilhão -
Getty Images 8. ExxonMobil
Origem: Estados Unidos
Vendas: US$ 393,1 bilhões
Lucro: US$ 61,6 bilhões
Ativos sob gestão: US$ 369,3 bilhões
Valor de mercado: US$ 439,3 bilhões -
Gonzalo Fuentes/Reuters 9. Microsoft
Origem: Estados Unidos
Vendas: US$ 207,5 bilhões
Lucro: US$ 69 bilhões
Ativos sob gestão: US$ 380 bilhões
Valor de mercado: US$ 2,3 trilhões -
Getty Images 10. Apple
Origem: Estados Unidos
Vendas: US$ 385,1 bilhões
Lucro: US$ 94,3 bilhões
Ativos sob gestão: US$ 332,1 bilhões
Valor de mercado: US$ 2,7 trilhões
1. JPMorgan Chase
Origem: Estados Unidos
Vendas: US$ 179,9 bilhões
Lucro: US$ 41,8 bilhões
Ativos sob gestão: US$ 3,7 trilhões
Valor de mercado: US$ 399,5 bilhões
“Nós fizemos um estudo para entender como, com quem e em qual momento os nossos clientes estavam consumindo seu chocolate. Desta forma, foi possível entender que fracionar o chocolate em tamanhos diferentes dos que eram vendidos poderia ser uma boa estratégia para atingir o público que desejamos”, afirma Menezes.
A empresa criou tamanhos para diversas ocasiões e personalidades, como o momento que o consumidor quer ter apenas um gostinho do chocolate, com a barra de 34 gramas, ou a porção de 80 gramas, que pode ser dividida, e ainda a barra de 165 gramas, que é feita para compartilhar em mais pessoas.
Com a estratégia, que foi lançada ao mercado em outubro de 2022, a marca viu crescimento de 17% nas vendas do primeiro trimestre de 2023. “A estratégia visa a necessidade do consumidor, tanto em tamanho quanto em preço e isso tem agradado o mercado”, diz Menezes.
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De acordo com a executiva, após testar com o Lacta, o Bis é o próximo na mira do posicionamento. Porém, ela afirma que a estratégia é fazer o mesmo com todos os produtos da marca, aos poucos. “A partir de agora, a marca sempre vai se desenvolver pensando no mercado que ela quer atingir, isso inclui tamanho, sabor e diversas outras vertentes. Porém, é preciso entender qual é a maturidade do produto que estamos colocando nas prateleiras e se ele já consegue ser oferecido desta forma. Então, o processo deve ser feito com calma”, complementa.
Pensando nos canais de vendas, a executiva afirma que o foco da empresa é no “figital”, modelo que mistura as vendas físicas com online. “Hoje, o consumo digital representa 10% das nossas vendas, mas acreditamos que nos próximos anos esse percentual deve crescer bastante, ainda mais pensando em um mix de compra online e retirada em pontos físicos”, explica Menezes.
A divisão de chocolates cresce em torno de 20% ano a ano no Brasil. No mundo, a Mondelēz atingiu uma receita líquida de US$ 31,5 bilhões em 2022.