A OceanGate, empresa de exploração marítima que operava o submersível Titan, que desapareceu e implodiu em junho, suspendeu todas as atividades comerciais e de exploração, conforme anúncio no site da empresa nesta quinta-feira (6).
A notícia da suspensão veio pouco mais de duas semanas depois de cinco pessoas morrerem — incluindo o CEO da empresa, Stockton Rush — durante uma expedição ao naufrágio do Titanic.
Saiba mais sobre a investigação da implosão do Titan:
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Pat Greenhouse/The Boston Globe via Getty Images #1. Agências marítimas do Canadá, França e Reino Unido se uniram à Guarda Costeira dos Estados Unidos, que lidera a operação, para investigar o incidente, segundo o capitão Jason Neubauer disse durante coletiva de imprensa. A ideia do comitê, chamado de Conselho de Investigação Marítima, é conseguir descobrir o que levou o submersível a implodir.
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Us Coast Guard/Handout/Anadolu Agency via Getty Images #2. A investigação que vem sendo conduzida pelo Conselho de Investigação Marítima não é criminal, mas, segundo Neubauer, pode “levar recomendações às autoridades competentes para, se necessário, buscar sanções civis ou criminais”.
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Divulgação #3. Além do Conselho, órgãos e agências canadenses também estão envolvidos na investigação. O Conselho de Segurança de Transporte do Canadá, inclusive, começou a investigar o Polar Prince, navio de carga que dava apoio ao Titan na superfície. “Vamos investigar do ponto de vista da segurança, identificar o que aconteceu, por que aconteceu e o que pode ser feito para reduzir o risco de que isso aconteça no futuro”, disse Kathy Fox, presidente do órgão, à Associated Press.
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Forbes USA/Ocean Gate/Handout/Anadolu Agency via Getty Images #4. Há ainda mais órgãos envolvidos: Neubauer afirmou que a investigação também conta com a Junta Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos, a Junta de Segurança nos Transportes do Canadá, a Junta de Investigação de Acidentes Marítimos da França e o Ramo de Investigação de Acidentes Marítimos do Reino Unido.
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Divulgação #5. Ainda segundo Neubaer, conforme as provas forem coletadas, haverá uma “audiência formal para reunir depoimentos adicionais de testemunhas e evidências em um ambiente [público]”.
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Ocean Gate / Handout/Anadolu Agency via Getty Images #6. Não foram divulgadas, até o momento, informações como cronograma de depoimentos, estimativa de gastos e tempo de investigação.
#1. Agências marítimas do Canadá, França e Reino Unido se uniram à Guarda Costeira dos Estados Unidos, que lidera a operação, para investigar o incidente, segundo o capitão Jason Neubauer disse durante coletiva de imprensa. A ideia do comitê, chamado de Conselho de Investigação Marítima, é conseguir descobrir o que levou o submersível a implodir.
Além do Titanic, que havia sido visitado com sucesso duas vezes pela empresa, a OceanGate oferecia mergulhos para fontes hidrotermais no Arquipélago dos Açores, Portugal — ambos com custo de US$ 250.000 (R$ 1,22 milhão, na cotação atual) por passageiro, de acordo com seu site.
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A OceanGate também oferecia uma série de serviços comerciais, como testes em águas profundas, filmagens e fotografia subaquáticas, além de pesquisa e coleta de dados.
Contexto
O submersível Titan desapareceu no domingo, 18 de junho, depois de partir para uma expedição com destino ao naufrágio do Titanic. No dia 22, um robô não tripulado de águas profundas de um navio canadense encontrou os destroços do submersível a cerca de 488 metros da proa do Titanic, 4 km abaixo da superfície.
A Guarda Costeira confirmou que o submersível Titan sofreu uma “implosão catastrófica” que resultou na morte de todos os passageiros.