O Bitcoin, até o momento, cresceu cerca de 50% em 2023
O bitcoin, a criptomoeda mais negociada do mercado, passou a semana rondando os US$ 30 mil e está em tendência de queda. As cotações, muito voláteis, estão perto do seu maior valor em um ano, mas muito longe do topo histórico de US$ 69 mil registrado em 2020. Será esta a hora de comprar?
Na visão de Fernando Pereira, gestor de conteúdo na Bitget, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, a resistência em US$ 30 mil deve ser de curto prazo. No mercado, resistência é um preço onde há muitos vendedores, e isso torna mais difícil sua ruptura. “O natural agora seria um recuo nas cotações, aumentando a oferta e permitindo que grandes investidores consigam acumular mais bitcoins para uma nova alta, provavelmente no fim do ano”, afirma Pereira.
Confira quais foram as maiores altas entre os criptoativos no 1º semestre
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iStock/Getty Images 1º – Stacks (STX) registrou uma valorização de 240,15% no período.
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Pixabay 2º – Bitcoin Cash (BCH) teve uma alta de 137,12%.
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Jackyenjoyphotography/Getty Images 3º – Aptos (APT) registrou uma valorização de 115,48%.
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Natee127/Getty Images 4º – Lido DAO (LDO) teve uma alta de 105,30%.
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Aitor Diago/Getty Images 5º – The Graph (GRT) apresentou uma valorização de 96,95%.
1º – Stacks (STX) registrou uma valorização de 240,15% no período.
A análise realizada com exclusividade para a Forbes mostra que o momento do dólar também impacta no valor da criptomoeda. “O DXY, índice que mostra a força do dólar frente a outras moedas, deixou um fortíssimo padrão de alta, caracterizado por um ‘bear trap'”, avalia Pereira. “Uma valorização do dólar perante a outras moedas também significa uma valorização do dólar perante ao bitcoin, ou olhando por outros olhos, uma desvalorização do Bitcoin perante ao dólar.”
O momento também pode ser caracterizado por uma forte realização de lucro dos investidores com mais de 10 mil bitcoins em carteira. De acordo com os gráficos, a última semana registrou grandes vendas após a criptomoeda atingir os US$ 30 mil.
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No geral, o especialista vê as possibilidades de uma queda ainda maior na moeda digital, mas nada muito forte e não acredita que os ativos cheguem a casa dos US$ 15 mil. “Em breve devemos ter a oportunidade de comprar BTC em uma região de preço mais baixo, próximo a US$ 28 mil. Porém, esta é uma correção normal de um mercado de alta, que vemos em toda e qualquer tendência”, diz.
