Nesta segunda-feira (7), o Ibovespa caiu 0,15% e fechou a 119.329,76 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 16,85 bilhões. No Boletim Focus desta semana, a perspectiva é de que a taxa Selic, base dos juros no Brasil, encerre o ano a 11,75%, contra 12,00% no levantamento anterior.
Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) cortou a Selic a 13,25% ao ano, de 13,75%, na primeira flexibilização na taxa em três anos. Em comunicado, o Banco Central sinalizou novos cortes equivalentes nas próximas reuniões, e a ata do encontro a ser divulgada na terça-feira (8) deve dar mais indicações sobre a trajetória da política monetária. Nos encontros seguintes, de novembro e dezembro, também são esperadas novas reduções de 0,5 ponto porcentual.
Além disso, as projeções para o IPCA, principal termômetro da inflação, permaneceram em 4,84% para 2023. O centro da meta oficial da inflação para este ano é de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o PIB (Produto Interno Bruto), a estimativa de crescimento para este ano subiu a 2,26%, de 2,24% antes, e permaneceu em 1,30% para 2024.
Destaques do dia
Na ponta positiva, o BB Seguridade (BBSE3) subiu 2,25% a R$ 32,22 após divulgar aumento de 30,9% no lucro líquido do segundo trimestre, com salto no resultado financeiro e queda na sinistralidade. O banco também anunciou programa de recompra de ações. Após o fechamento do pregão, Itaú Unibanco também irá reportar seu desempenho trimestral.
Liderando as baixas, as ações da Méliuz (CASH3) recuaram 7,37% a R$ 8,80.
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No exterior
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street subiram com expectativas do relatório de inflação norte-americana, que será divulgado na quinta-feira (10), e pode testar a forte recuperação do mercado neste ano. Os índices acionários têm subido de forma acentuada em 2023, com o índice S&P 500 registrando alta de 17% no acumulado do ano, fomentada pelo otimismo em torno da inteligência artificial e pela expectativa de um pouso suave para a maior economia do mundo.
Na Europa, os mercados acionários fecharam perto da estabilidade, com os investidores aguardando números de inflação ao redor do mundo nesta semana para avaliar as perspectivas para as taxas de juros, enquanto o setor de produtos militares subiu para níveis recordes em meio à crescente incerteza geopolítica.
(Com Reuters)
Confira os erros mais comuns ao diversificar o portfólio
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Xavier Lorenzo/Getty Images Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.
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Oscar Wong / Getty Images Ignorar correlações:
O objetivo da diversificação é mitigar o risco pela exposição a diferentes setores da economia. Para isso, considere considerar as correlações entre os ativos na carteira. Se todos os ativos estão altamente ligados, eles vão se movimentar na mesma direção nas altas e nas baixas, reduzindo a eficácia da diversificação.
Como evitar: analise as correlações entre os ativos antes de investir e procure ações com baixa correlação.
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Oscar Wong/Getty Images Depender apenas da diversificação:
Confiar só na diversificação e ignorar outros fatores é um erro comum. É preciso analisar as perspectivas de crescimento e a saúde financeira dos investimentos. Diversificar sem entender o que está sendo investido pode levar a retornos abaixo do esperado e a perdas inesperadas.
Como evitar: tome decisões informadas e considere a diversificação como uma parte de uma estratégia.
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d3sign/ Getty Images Conclusão:
A diversificação é importante para reduzir riscos em uma carteira de investimentos, mas é essencial utilizá-la corretamente. Ela deve complementar uma estratégia de investimentos, não substituí-la.
Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.