Nesta sexta-feira (29), o Ibovespa subiu 0,65% e fechou a 116.484,62 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 16,96 bilhões. Na semana, houve uma valorização de 0,41%, e o mês de setembro acumulou uma alta de 0,64%. No terceiro trimestre, contabilizou uma perda de 1,36%, mas no ano ainda sobe 6,15%.
Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones e S&P 500 recuavam 0,47% e 0,27% depois que dados de inflação norte-americana foram divulgados, e mostraram um arrefecimento de uma das medidas, o que trouxe conforto em meio a receios com a chance de os juros ficarem mais altos por mais tempo no país. O índice Nasdaq subiu 0,14%.
O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,4% em agosto, após alta de 0,2% em julho, mas o núcleo aumentou 0,1%, com desaceleração frente ao 0,2% registrado no mês anterior. Nos 12 meses, a alta no índice cheio passou de 3,4% para 3,5%, mas o aumento no núcleo passou de 4,3% para 3,9%.
Segundo Fábio Perina, do Itaú BBA, após as decisões de juros nos EUA, o mercado busca um novo intervalo de negociação. “No Brasil, o Ibovespa tem acompanhado o mercado internacional e segue em busca dos suportes”.
Na Europa, os índices acionários fecharam em alta depois que uma queda na inflação da zona do euro em setembro aumentou as expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) interrompa seus aumentos nas taxas de juros, mas o índice de referência ainda registrou seu pior trimestre em um ano. A inflação na zona do euro atingiu seu nível mais baixo em dois anos em setembro, embora a um custo cada vez maior para o crescimento econômico.
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Destaques do dia
Liderando as altas, as ações da Casas Bahia (BHIA3) subiram 6,78% a R$ 0,63, buscando suporte no alívio nas taxas dos DIs para se recuperar após renovar mínimas históricas na semana. No setor, a Magazine Luiza (MGLU3) valorizou 4,88% a R$ 2,15.
Entre as maiores forças positivas do pregão, as ações da Vale (VALE3) subiram 1,18% a R$ 67,49, buscando manter o fôlego de quinta-feira (28) conforme a China entra em um feriado de uma semana. Na ponta negativa, os papéis do BB Seguridade (BBSE3) recuaram 1,32% a R$ 31,28, em meio a ajustes após forte valorização na quinta-feira (28).
(Com Reuters)
Confira os erros mais comuns ao diversificar o portfólio
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Xavier Lorenzo/Getty Images Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.
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Oscar Wong / Getty Images Ignorar correlações:
O objetivo da diversificação é mitigar o risco pela exposição a diferentes setores da economia. Para isso, considere considerar as correlações entre os ativos na carteira. Se todos os ativos estão altamente ligados, eles vão se movimentar na mesma direção nas altas e nas baixas, reduzindo a eficácia da diversificação.
Como evitar: analise as correlações entre os ativos antes de investir e procure ações com baixa correlação.
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Oscar Wong/Getty Images Depender apenas da diversificação:
Confiar só na diversificação e ignorar outros fatores é um erro comum. É preciso analisar as perspectivas de crescimento e a saúde financeira dos investimentos. Diversificar sem entender o que está sendo investido pode levar a retornos abaixo do esperado e a perdas inesperadas.
Como evitar: tome decisões informadas e considere a diversificação como uma parte de uma estratégia.
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d3sign/ Getty Images Conclusão:
A diversificação é importante para reduzir riscos em uma carteira de investimentos, mas é essencial utilizá-la corretamente. Ela deve complementar uma estratégia de investimentos, não substituí-la.
Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.