O ano de 2023 está sendo um período de recuperação para os índices de ações globais. Não é para menos que o Nasdaq Composite, que inclui quase todos os papéis listados na Nasdaq, registrou, até o fim de agosto, uma valorização de 29,8%, de acordo com o levantamento realizado pela Quantum Finance.
“Os principais índices americanos, como o S&P 500 e o Nasdaq Composite, têm apresentado um resultado muito bom no ano, principalmente quando comparamos com o desempenho do Ibovespa. Muito desse resultado foi puxado pelas empresas de tecnologia que têm grande peso nos índices americanos”, afirma a head de conteúdo e research da Nomad, Sabrina Loureiro.
Confira quais são os cinco índices globais com melhor desempenho em 2023
-
REUTERS/Jeenah Moon 1. Nasdaq Composite
Valorização em 2023: 29,8%
-
Getty Images 2. Nikkei 225
Valorização em 2023: 21,1%
-
Getty Images 3. Global BDRX
Valorização em 2023: 15,7%
-
REUTERS/Andrew Kelly 4. S&P 500
Valorização em 2023: 14,7%
-
Anúncio publicitário -
Reuters/Timm Reichert 5. DAX
Valorização em 2023: 12,2%
1. Nasdaq Composite
Valorização em 2023: 29,8%
Em sua visão, a NVIDIA é um caso bem interessante na bolsa norte-americana. Até agora, as ações da empresa subiram mais de 240%, um desempenho recorde, explicado em grande parte por conta do aumento da demanda por Inteligência Artificial (IA) em diversos setores.
O Nikkei 225, da bolsa de valores de Tóquio, conquistou o segundo lugar entre as maiores altas dos índices globais, registrando valorização de 21,1% no mesmo período analisado.
Na ponta negativa, o FTSE 100, que corresponde aos ativos negociados em Londres, registrou a maior queda entre os índices até o fim de agosto, perdendo 1,5% de seu valor. O segundo pior desempenho ficou com o SSE Composite, principal índice da bolsa de valores de Xangai, na China, com perdas de 0,8%.
Leia também:
- Cinco times de futebol com faturamento maior que empresas listadas na B3
- Como escolher o melhor investimento do mercado
O Ibovespa, por sua vez, registrou uma valorização de 5,5% no período avaliado, sendo que apenas em agosto o índice caiu 3%.
“No Brasil, houve uma diminuição do sentimento negativo visto nos últimos anos e a valorização das ações da Petrobras (PETR3/PETR4) ajudou a ‘carregar’ o índice para cima”, diz Loureiro. Em sua visão, as perspectivas para o índice de ações brasileiro são positivas. “Nós vimos um arcabouço fiscal melhor que o esperado no início do ano e a tramitação no congresso andou. Além disso, não houve mudança na meta de inflação e aconteceram alguns progressos com a proposta de reforma tributária. Os avanços viabilizaram o início do ciclo de cortes na Selic com amplo apoio do mercado”, diz.