Bom dia. Estamos na segunda-feira, 4 de setembro.
Cenário
O dia deverá ser fraco, com o feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos reduzindo a liquidez dos mercados ao redor do mundo.
Enquanto isso, os investidores seguem analisando os diversos indicadores americanos de emprego divulgados nos últimos dias. As ações da China subiram na segunda-feira, impulsionadas pelos números do mercado de trabalho dos EUA
Os números fracos do emprego reforçaram as previsões de que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, não deverá elevar as taxas de juros na próxima reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), agendada para os dias 19 e 20 de setembro.
Perspectivas
Os indicadores de emprego dos Estados Unidos divulgados nos últimos dias mostram que o mercado de trabalho está, aos poucos, desacelerando. As empresas criam menos vagas, a taxa de desemprego aumenta, mas não muito e os salários pararam de ser reajustados acima da inflação.
No trimestre encerrado em agosto, a economia americana criou 449 mil empregos, o menor resultado trimestral desde 2020. E o crescimento salarial abrandou. O rendimento médio por hora aumentou apenas 0,2% em agosto.
Qual a importância disso? O trabalho está sujeito às leis de oferta e demanda. Durante a pandemia, houve uma redução da oferta de trabalho. Agora, os números mostram que mais pessoas estão dispostas a procurar emprego, o que aumenta a oferta de mão-de-obra e reduz seus preços.
Para o trabalhador (ou trabalhadora) americano individual, essa não é uma boa notícia. Para as empresas e investidores, porém, é algo positivo. Mais pessoas trabalhando quer dizer mais pessoas consumindo, o que aumenta o faturamento. E salários menores melhoram as margens, o que tanto aumenta os lucros das empresas quanto permite redução de preços. Ou seja, inflação mais baixa e juros mais amenos.
Indicadores
- Brasil
IPC Fipe (ago)
Observado: -0,20%
Anterior: -0,14%
Relatório Focus
- Estados Unidos
Feriado (Dia do Trabalho)