Nesta terça-feira (31), o Ibovespa subiu 0,56% e fechou a 113.161 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 16,5 bilhões. No mês, houve uma queda de 2,92%. O mercado foi impulsionado pela bateria de balanços corporativos do terceiro trimestre, com expansão de receitas e melhora no resultado operacional de diversas empresas. Porém, os investidores continuam atentos ao noticiário relacionado ao cenário fiscal brasileiro.
O governo não tratou diretamente da mudança da meta fiscal na reunião de líderes que ocorreu nesta terça-feira (31). Porém, reforçou a necessidade de cumprir o Orçamento do ano que vem, que foi interpretado por parlamentares como uma admissão da possibilidade de mudança. Ainda não há, porém, sinais de formalização nesse sentido. Quando indagado por jornalistas sobre o assunto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não respondeu se a meta fiscal de 2024 será alterada.
Destaques do dia
Liderando as altas, as ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) subiram 7,49% a R$ 3,59, depois que a empresa reportou lucro líquido das operações continuadas de R$ 809 milhões. O resultado reverteu o prejuízo de R$ 229 milhões no mesmo período do ano passado. A receita líquida do GPA cresceu 9,7%, enquanto as vendas mesmas lojas apresentaram um aumento de 6,6%.
Entre as maiores pressões da ponta negativa, as ações do Bradesco (BBDC4) e da Petrobras (PETR4) caíram, respectivamente, 1,20% a R$ 14,02 e 1,00% a R$ 34,73. Os papéis do Bradesco foram pressionados pelas preocupações com as contas públicas no país, principalmente pelo risco de o governo buscar o equilíbrio fiscal via aumento da carga tributária, incluindo ações que afetem o setor bancário.
Enquanto as ações da Petrobras (PETR3/PETR4) recuaram apesar da alta do petróleo no exterior. Os investidores ainda repercutem notícias envolvendo investimentos da companhia, enquanto seguem na expectativa do desfecho da assembleia de acionistas convocada para o final do próximo mês para avaliar propostas como a criação de uma reserva de remuneração do capital e alteração em regras sobre a indicação de membros da alta cúpula.
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No exterior
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street fecharam em alta antes do fim da reunião de política monetária do Federal Reserve, banco central norte-americano, sobre a decisão dos próximos passos da política monetária no país. A decisão sobre os juros será anunciada na quarta-feira (1), e o mercado não espera nenhuma alteração na atual faixa de 5,25% a 5,50% ao ano. Além disso, os investidores também avaliavam o último lote de balanços corporativos para medir a força das empresas norte-americanas.
Na Europa, os índices acionários subiram conforme investidores se surpreenderam com uma série de balanços corporativos. Porém, o índice de referência ainda encerrou outubro em queda acentuada, devido a preocupações com o crescimento econômico e as taxas de juros que permanecerão mais altas por mais tempo.
(Com Reuters)
Confira os erros mais comuns ao diversificar o portfólio
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Xavier Lorenzo/Getty Images Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.
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Oscar Wong / Getty Images Ignorar correlações:
O objetivo da diversificação é mitigar o risco pela exposição a diferentes setores da economia. Para isso, considere considerar as correlações entre os ativos na carteira. Se todos os ativos estão altamente ligados, eles vão se movimentar na mesma direção nas altas e nas baixas, reduzindo a eficácia da diversificação.
Como evitar: analise as correlações entre os ativos antes de investir e procure ações com baixa correlação.
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Oscar Wong/Getty Images Depender apenas da diversificação:
Confiar só na diversificação e ignorar outros fatores é um erro comum. É preciso analisar as perspectivas de crescimento e a saúde financeira dos investimentos. Diversificar sem entender o que está sendo investido pode levar a retornos abaixo do esperado e a perdas inesperadas.
Como evitar: tome decisões informadas e considere a diversificação como uma parte de uma estratégia.
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d3sign/ Getty Images Conclusão:
A diversificação é importante para reduzir riscos em uma carteira de investimentos, mas é essencial utilizá-la corretamente. Ela deve complementar uma estratégia de investimentos, não substituí-la.
Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.