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Cenário
A última semana de outubro se inicia com uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva potencialmente pesando sobre os mercados. Na sexta-feira (27), em um café com jornalistas no Palácio do Planalto, Lula disse que o governo não tem de cumprir a meta (ambiciosa) de déficit zero prevista para 2024.
Perspectivas
As declarações presidenciais desidratam o esforço do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de tentar buscar um déficit zero no ano que vem e inserem mais um componente de incerteza sobre a economia.
Além disso, o mercado aguarda os comunicados das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Open Market Committee (Fomc), ambas agendadas para se encerrar na quarta-feira (1). A expectativa para o Copom é de redução da taxa Selic em 0,50 ponto percentual, para 11,75% ao ano, apesar de essa certeza ter ficado um pouco menor após as declarações presidenciais.
Nos Comunicados e Atas referentes às reuniões mais recentes, o Copom tem insistido na importância de cumprimento das metas fiscais para permitir uma redução sustentável das taxas de juros.
Indicadores
- Brasil
Relatório Focus
IGP-M (Out)
Observado: 0,50%
Esperado: 0,61%
Anterior: 0,37%
Dívida Pública / PIB (Set)
Esperado: 74,6%
Anterior: 74,4%
- Estados Unidos
Sem indicadores relevantes