Shein, a gigante chinesa de moda, supostamente apresentou documentos confidenciais na segunda-feira (27) para abrir seu capital nos Estados Unidos, preparando a empresa de roupas para potencialmente liderar uma extensa lista de ofertas públicas iniciais (IPOs) de alto perfil.
Apesar de ter levantado capital privado em uma avaliação de cerca de US$ 66 bilhões, a Shein está mirando uma avaliação entre US$ 80 bilhões e US$ 90 bilhões, segundo a Bloomberg, visando se tornar uma dos maiores IPOs já realizados. O bilionário fundador da Shein, Sky Xu, tem um patrimônio líquido de US$ 11,2 bilhões.
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O serviço de mídia social Reddit (avaliado em US$ 10 bilhões, de acordo com o PitchBook) e a marca de roupas Skims, de propriedade da bilionária Kim Kardashian (US$ 4 bilhões), estão um passo atrás da Shein, já que o Reddit está em negociações para abrir capital no próximo trimestre, e a Skims está considerando uma IPO ainda no próximo ano, segundo a Bloomberg. A empresa de proteção de dados em nuvem Rubrik (avaliada em US$ 4 bilhões) pode começar a ser negociada no próximo trimestre.
Relatos no início deste mês sugeriram que a Starlink, a divisão de internet via satélite da empresa privada SpaceX, avaliada em cerca de US$ 150 bilhões, pode abrir capital em 2024, embora o CEO da SpaceX, Elon Musk, a pessoa mais rica do mundo, tenha descartado os relatos e afirmado que são “falsos”.
Outras empresas privadas que também parecem estar se aproximando de IPOs são as fintechs Stripe (avaliada em US$ 50 bilhões), Chime (US$ 25 bilhões) e Klarna (US$ 6,7 bilhões), bem como o serviço de análise de dados alimentado por inteligência artificial Databricks (avaliado em US$ 43 bilhões), embora não haja nenhuma confirmação vinculado essas empresas a uma estreia em 2024.
Celebridades que criaram negócios de sucesso
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Kim Kardashian: SKIMS e SKKN
A SKIMS, empresa de roupas, modeladores e underwear fundada por Kim Kardashian, anunciou na última semana que levantou US$ 270 milhões em uma nova rodada de investimento e agora está avaliada em US$ 4 bilhões. A novidade aumentou o patrimônio líquido de Kim Kardashian em estimados US$ 500 milhões.
A empresa, que também vende pijamas e roupas de banho, logo se expandirá para roupas masculinas. E a expectativa é chegar a US$ 750 milhões em vendas este ano. Kim Kardashian também vendeu 20% da empresa KKW Beauty por US$ 200 milhões em 2020, antes da marca ser fechada em 2021. Ela então lançou a SKKN By Kim, uma linha de cuidados com a pele em nove etapas que custa US$ 575, em 2022.
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Getty Images/Fenty Beauty Rihanna: Fenty Beauty e Savage X Fenty
Robyn Fenty, conhecida mundialmente como Rihanna, alcançou o status de bilionária em 2021 graças ao sucesso de suas duas grandes empresas, Fenty Beauty e Savage x Fenty.
A marca de maquiagem Fenty Beauty valia US$ 2,8 bilhões, uma estimativa conservadora, em 2021, segundo a Forbes, Rihanna possui 50% da empresa e 30% da Savage x Fenty, que vale cerca de US$ 1 bilhão.
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Selena Gomez: Rare Beauty
Uma das marcas mais populares do mercado de cosméticos, a Rare Beauty é a companhia da atriz e cantora Selena Gomez. A empresa conquistou as redes sociais e seus produtos esgotaram no dia do lançamento.
Em 2020, Gomez prometeu levantar US$ 100 milhões nos próximos 10 anos para ajudar a resolver problemas nos serviços de saúde mental por meio do Rare Impact Fund. A Rare Beauty nunca confirmou sua avaliação, mas em 2022 vendeu 3,1 milhões de unidades de blush a US$ 23 cada, o que significa que apenas um produto gerou US$ 70 milhões em receita, segundo a Bloomberg. A expectativa é que as vendas tripliquem este ano e Gomez pode se juntar ao clube das celebridades bilionárias.
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Kylie Jenner: Kylie Cosmetics
Kylie Jenner, a mais jovem do império Kardashian/Jenner, vendeu 51% de sua empresa Kylie Cosmetics para a multinacional de cosméticos Coty, Inc. em janeiro de 2020 por US$ 600 milhões. Ela ainda possui cerca de 44% da Kylie Cosmetics, que começou em 2015 com um investimento de US$ 250 mil em uma linha de kits para lábios.
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Jessica Alba: The Honest Company
Jessica Alba abriu o capital da sua marca de produtos “limpos e naturais” em 2021, e na época foi avaliada entre US$ 1,4 bilhão e US$ 1,7 bilhão. Seus populares produtos incluem fraldas e lenços umedecidos para bebês, sabão em pó e maquiagem. A oferta pública veio depois de anos de ações judiciais e aumento da concorrência, e a empresa recentemente disse que teria que aumentar os preços em meio a perdas crescentes.
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Getty Images Gwyneth Paltrow: Goop
Gwyneth Paltrow fundou a marca de lifestyle Goop em 2008 e, 10 anos depois, recebeu US$ 50 milhões em financiamento da série C, embora Paltrow não tenha divulgado o valor da empresa.
Em 2018, a Goop disse que a estimativa de US$ 250 milhões feita pela companhia de pesquisa e dados financeiros. PitchBook estava errada, mas não disse se era muito alta ou muito baixa. A Goop vendeu alguns itens dignos de atenção ao longo dos anos, incluindo um tapete de yoga de US$ 2.000, velas com aroma de vagina e algemas de ouro 24 quilates.
Kim Kardashian: SKIMS e SKKN
A SKIMS, empresa de roupas, modeladores e underwear fundada por Kim Kardashian, anunciou na última semana que levantou US$ 270 milhões em uma nova rodada de investimento e agora está avaliada em US$ 4 bilhões. A novidade aumentou o patrimônio líquido de Kim Kardashian em estimados US$ 500 milhões.
A empresa, que também vende pijamas e roupas de banho, logo se expandirá para roupas masculinas. E a expectativa é chegar a US$ 750 milhões em vendas este ano. Kim Kardashian também vendeu 20% da empresa KKW Beauty por US$ 200 milhões em 2020, antes da marca ser fechada em 2021. Ela então lançou a SKKN By Kim, uma linha de cuidados com a pele em nove etapas que custa US$ 575, em 2022.
Cenário
Os próximos IPOs serão lançados em um mercado bastante frio. As ações dos cinco maiores IPOs deste ano – a designer britânico de chips Arm, a empresa de marketing Klaviyo, o serviço de entrega de supermercado Instacart, o fabricante de sapatos alemão Birkenstock e a spinoff da Johnson & Johnson, Kenvue – estão em média 2% abaixo do preço de listagem inicial.
“Estamos observando essas empresas que estão indo a público, avaliando como seus IPOs estão indo e acompanhando os mercados, é claro”, disse o bilionário CEO da Databricks, Ali Ghodsi, à Forbes em setembro. Ghodsi acrescentou que as taxas de juros altas, que geralmente pesam bastante sobre startups dependentes de empréstimos, também criam maior cautela para as empresas que pretendem abrir capital.
Após um aumento recorde em 2020 e 2021, os IPOs diminuíram drasticamente em 2022 para uma baixa anterior à Grande Recessão. O mercado de abertura de capital reiniciou em 2023, embora lentamente. Os IPOs domésticos arrecadaram US$ 18,6 bilhões nos primeiros três trimestres de 2023, um aumento drástico em relação aos US$ 7,2 bilhões arrecadados no mesmo período do ano passado, mas ainda caminhando para ficar muito aquém dos US$ 155,8 bilhões gerados em todo o ano de 2021, segundo dados da EY.