O Ibovespa opera em alta de 0,49% na abertura do pregão desta quarta-feira (29), a 127.158 pontos perto das 10h10, horário de Brasília. Por aqui, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) veio abaixo do esperado pelo mercado, enquanto os preços ao produtor passaram a subir 1,11% em outubro. No exterior, a expectativa fica em torno da prévia do PIB dos EUA e do Livro Bege do Fed, que serão divulgados hoje.
O dólar avançava 0,29% ante o real por volta das 10h10. A moeda era negociada a R$ 4,8861.
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O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,59% em novembro, acelerando ante ganho de 0,50% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, citando nova pressão do setor de commodities.
Em 12 meses, o IGP-M ainda tem queda de 3,46%, a menos intensa desde abril deste ano (-2,17%).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, acelerou a alta a 0,71% neste mês, contra 0,60% em outubro.
“Observou-se um incremento substancial nos preços de commodities componentes do índice ao produtor”, disse o coordenador dos índices de preço da FGV, André Braz, destacando os aumentos do farelo de soja (de 0,51% para 5,41%) e do café em grão (de -1,60% para 6,36%). Além disso, o subitem óleo diesel saltou 6,56% no período.
A confiança do setor de serviços caiu em novembro pela quarta vez seguida, uma vez que pioraram as avaliações em relação à demanda e à situação atual dos negócios, mostraram os dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
No mês, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 0,9 ponto em novembro, para 94,4 pontos.
Os preços ao produtor passaram a subir 1,11% em outubro, marcando o terceiro mês seguido de altas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) vem mostrando aceleração da alta depois de avanços de 0,75% em agosto e de 1,06% em setembro.
O resultado de outubro levou o índice acumulado em 12 meses a uma queda de 6,13%, de deflação de 7,97% no mês anterior.
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, a segunda estimativa do PIB do 3º trimestre nos EUA, que será divulgado às 10h30, deve confirmar o forte crescimento da leitura preliminar (4,9%), mas sem abalar as apostas de que os aumentos do juro acabaram e os cortes devem começar em maio. Nesta tarde, o Federal Reserve divulgará o seu Livro Bege, com o sumário das condições econômicas para a reunião de política monetária de dezembro.
Na Ásia, as ações de Hong Kong caíram para o nível mais baixo em um mês nesta quarta-feira, enquanto as ações da China também fecharam em baixa, já que a gigante de entrega de alimentos Meituan apresentou uma perspectiva cautelosa para o quarto trimestre, o que aumentou as preocupações com a recuperação dos gastos dos consumidores chineses.
As ações da Meituan, peso pesado do Índice Hang Seng, despencaram 12% depois que a empresa previu que o crescimento da receita de seu principal negócio de entrega de alimentos diminuirá no quarto trimestre em relação ao trimestre anterior, citando como motivos a persistente cautela do consumidor e o clima mais quente para a temporada de inverno, que afetou os pedidos.
O Hang Seng, de Hong Kong, desvalorizou 2,08%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em alta de 1,10%. Já na China continental, o índice Shanghai ganhou 0,56%; e no Japão, o índice Nikkei recuou 0,26%.
Na Europa, a confiança econômica da zona do euro aumentou ligeiramente pelo segundo mês consecutivo em novembro, em linha com as expectativas, uma vez que uma modesta melhora no sentimento sobre o setor de serviços, varejo e entre os consumidores superou um declínio na confiança da indústria.
A pesquisa mensal da Comissão Europeia, divulgada nesta quarta-feira, mostrou que a confiança econômica nos 20 países que compartilham o euro subiu para 93,8 pontos, em comparação com os 93,5 de outubro, em dado revisado. Economistas consultados pela Reuters esperavam um aumento para 93,7 pontos.
A confiança de serviços, o maior setor da economia da zona do euro, aumentou contra as expectativas de um declínio, enquanto que no setor industrial a confiança recuou contra expectativas de uma melhora.
O Stoxx 600 ganhava 0,52%; na Alemanha, o DAX avançou 0,97%; o CAC 40 em alta de 0,46% na França; na Itália, o FTSE MIB sobe 0,91%; enquanto o FTSE 100 tem desvalorização de 0,03% no Reino Unido.