O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (6) em alta de 0,26%, aos 118.525 pontos, sustentado pela valorização dos frigoríficos após o anúncio da China. O dólar, por sua vez, teve uma queda de 0,17%, negociado a R$ 4,88.
Os títulos do tesouro americano também apresentaram valorização, apesar da expectativa de que o ciclo de alta de juros pelo Fed esteja encerrado. A economia americana ainda vai precisar mostrar mais sinais de fraqueza, para além do relatório de empregos (Payroll).
Nas cinco maiores altas do Ibovespa, três ações são do setor de frigoríficos, com investidores vislumbrando dinâmica mais positiva para o setor. A BRF (BRFS3), a Marfrig (MRFG3) e a Minerva (BEEF3) subiram 12,79%, 7,42% e 4,49%, respectivamente.
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O primeiro-ministro da China, Li Qiang, disse que o país vai expandir mais o acesso ao mercado local e aumentará as importações. A projeção é de que as importações correspondam pelo valor acumulado de US$ 17 trilhões.
A valorização do índice também foi sustentada pelo alívio dos investidores após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmar que vai continuar a perseguir a meta fiscal de déficit primário zero em 2024. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira ainda afirmou que entende a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apontou no mês passado que será difícil zerar o déficit em 2024, como “natural”, mas que o Congresso não deve mudar as metas estabelecidas pelo arcabouço fiscal.
Na ponta negativa, a CVC (CVCB3), a Yduqs (YDUQ3) e o Grupo Soma (SOMA3) encerraram o pregão com queda de 8%,7,50% e 5,95%, respectivamente. “A alta de juros futuros prejudica os papéis de varejistas e educação”, disse Fabio Louzada, economista.
No exterior
As ações europeias recuaram nesta segunda-feira, depois que o índice de referência registrou seu maior salto semanal desde março, com o setor imobiliário perdendo força, enquanto a Ryanair subiu após uma previsão de lucro anual recorde.
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O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,16%, a 443,52 pontos, depois de ter saltado mais de 3% na semana passada, com os investidores se animando com uma série de balanços robustos e sinais do fim do aperto da política monetária pelos principais bancos centrais.
(Com Reuters)
