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Cenários
O mercado brasileiro suspendeu suas atividades na quarta-feira (15) devido ao feriado da Proclamação da República. Os pregões funcionaram nos Estados Unidos e na Europa, com fortes altas e otimismo dos investidores devido aos dados econômicos.
No fim do pregão, o índice de ações global MSCI, cuja carteira tem empresas de 49 países, subiu 0,6%, atingindo seu maior valor desde meados de setembro.
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Houve boas razões para isso. Na quarta-feira foi divulgada a inflação no atacado nos Estados Unidos. O Producer Price Index (PPI) de outubro registrou uma deflação (queda de preços) de 0,5%, ante uma inflação de 0,4% em setembro. A expectativa para o PPI de outubro era de uma alta de 0,1% nos preços. Em 12 meses, o PPI registou uma inflação de 1,3% ante expectativas de 1,9%, e quase um ponto percentual abaixo dos 2,2% nos 12 meses até setembro.
Há mais. O “núcleo” do PPI, que exclui itens com preços mais voláteis, como alimentos e energia, subiu 2,4% nos 12 meses até outubro, abaixo da previsão de 2,7% e da variação nos 12 meses até setembro, também de 2,74%.
Perspectivas
Após a divulgação, na terça-feira (14) do Consumer Price Index (CPI) que registrou inflação zero em outubro ante 0,4% em setembro, a notícia de uma inflação abaixo do previsto também no atacado aumentou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, não deverá voltar a elevar os juros.
Em suas declarações mais recentes, Jerome Powell, presidente do Fed, disse que o banco central “ainda não estava convencido” de que a alta dos juros tinha sido suficiente para conter a inflação. E acrescentou que o Fed “não hesitaria” em apertar ainda mais a política monetária se isso fosse necessário. No entanto, a queda da inflação no atacado e no varejo em outubro tornou essa hipótese menos provável.
Indicadores
Brasil
IBC-Br (Set)
Estimativa: +0,20%
Anterior: -0,77%
Estados Unidos
Pedidos Iniciais de seguro-desemprego
Estimativa: 220 mil
Anterior: 217 mil