Após sete recordes consecutivos, o Ibovespa (IBOV) inicia o último pregão do ano estável, oscilando ao redor do fechamento da véspera e com alguns momentos em território negativo. Apesar de o cenário internacional favorável não ter mudado, a notícia de uma inflação acima do esperado pelo mercado está pressionando os preços.
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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 de dezembro variou 0,40%, acima da mediana das expectativas do mercado, que era de 0,25%. Em outubro, o índice havia variado 0,33%. No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 registrou uma inflação de 4,72%, levemente abaixo dos 4,84% nos 12 meses até novembro, mas acima da projeção de 4,59%.
Segundo Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, “o alívio [nos preços dos] serviços subjacentes, recentemente sinalizado pela autoridade monetária, teve uma virada e tornou a acelerar”. Segundo Sanchez, apesar do resultado acima do esperado, “não se trata de algo que devamos nos preocupar imediatamente, por se tratar apenas de 1 ponto na contramão, mas amplia a atenção”.
Internacional
As ações globais permaneceram estáveis na quinta-feira, à medida que os mercados globais buscam novos máximos recordes para encerrar o ano.
Nos Estados Unidos, os futuros de ações dos EUA seguem estáveis após mais um dia de ganhos modestos em Wall Street, com o índice de referência S&P 500 também fechando em uma alta recorde.
O índice europeu Stoxx 600 caiu 0,1% no início da tarde, com as ações do setor de saúde subindo 0,5%, enquanto as ações de petróleo e gás caíram 0,6%.
O índice continental blue chip foi negociado pela última vez em torno da marca de 478,10, não muito abaixo do recorde de fechamento do índice de 483,44, alcançado em novembro de 2021.
As ações na Ásia-Pacífico subiram principalmente durante a noite, com os mercados da China continental e Hong Kong liderando os ganhos e o S&P/ASX 200 da Austrália perto do máximo de dois anos. O Nikkei 225 e o Topix do Japão contrariaram a tendência de registar ligeiras quedas.
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Espera-se que os volumes de negociação sejam reduzidos durante os últimos dois dias do ano comercial, com menos pontos de dados no calendário económico e todas as principais reuniões do banco central fora do caminho.
