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Cenários
Esta será a última semana relevante de 2023 em termos macroeconômicos. Estão marcadas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Open Market Comittee (Fomc), o Copom americano, começando na terça-feira (12) e se encerrando na quarta-feira (13). Além disso, na quinta-feira (14) o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra realizam suas reuniões de política monetária.
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A projeção para Copom e Fomc está dada. Por aqui, é quase certeza que a taxa referencial Selic será reduzida em 0,5 ponto percentual para 11,75% ao ano. E nos Estados Unidos é praticamente garantido que os juros referenciais, os Fed Funds, permanecerão na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Perspectivas
O que o mercado quer mesmo saber é como os banqueiros centrais do Brasil e dos Estados Unidos estão vendo as perspectivas para 2024. O Comunicado do Copom e a entrevista concedida por Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED), o banco central americano, vão indicar o que esperar dos juros para o ano que vem.
Para isso, os profissionais do mercado vão esperar por diversos índices de inflação que serão divulgados na terça-feira (12). No Brasil, sairá o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro, cuja expectativa é uma variação de 0,30% ante os 0,24% de outubro. No entanto, a projeção é que a inflação acumulada em 12 meses recue para 4,70% ante os 4,82% dos 12 meses até outubro.
Nos Estados Unidos, a projeção para o Consumer Price Index (CPI) é de variação zero em novembro, em linha com outubro. No caso do núcleo do CPI, que exclui os preços mais voláteis dos alimentos e da energia, a projeção é uma leve aceleração para 0,3% ante os 0,2% até outubro.
Dependendo desses indicadores e das declarações dos banqueiros centrais, esta semana vai cristalizar as expectativas para os juros no ano que vem.
Indicadores
- Brasil
Relatório Focus
- Estados Unidos
Sem indicadores relevantes