O Ibovespa opera em queda de 0,48% na abertura do pregão desta terça-feira (16), a 130.891 pontos perto das 10h10, horário de Brasília. Por aqui, o setor de serviços avançou em novembro após três meses de perda. No exterior, as expectativas ficam em torno da temporada de balanços dos EUA.
O dólar avançava 0,68% ante o real por volta das 10h10. A moeda era negociada a R$ 4,8988.
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O setor de serviços brasileiro registrou alta no volume em novembro, voltando a crescer depois de três meses de perdas, ainda que um pouco abaixo do esperado.
O volume de serviços teve em novembro alta de 0,4% na comparação com o mês anterior, depois de acumular perdas de 2,2% nos três meses anteriores. O setor ainda recuou 0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os resultados, divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram um pouco mais fracos do que o esperado em pesquisa da Reuters –alta de 0,5% na base mensal e recuo de 0,2% na comparação anual.
A caminho de finalizar um ano de altos e baixos e sem conseguir definir tendência, marcando uma desaceleração no segundo semestre, o setor de serviços está 10,8% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 2,6% abaixo de dezembro de 2022, ponto mais alto da série histórica.
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, Wall Street volta à atividade nesta terça-feira com os investidores atentos a indicadores econômicos e corporativos, pois já começou a safra de balanços das empresas americanas referentes ao quarto trimestre de 2023. Aguardam-se os resultados dos bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley, que devem ser divulgados antes da abertura.
Na Ásia, as ações da China fecharam em alta nesta terça-feira, com os investidores aguardando dados anuais sobre o crescimento econômico para obter mais orientações, enquanto as ações de Hong Kong atingiram o nível mais baixo em mais de um ano diante das perdas em ações de tecnologia e imóveis.
Os investidores estão aguardando os números do Produto Interno Bruto 2023 da China, que serão divulgados na quarta-feira, para ver se o país supera sua meta de crescimento econômico de cerca de 5% para o ano passado.
O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, disse nesta terça-feira que a economia chinesa se recuperou e avançou, com estimativa de que tenha crescido 5,2% em 2023, acima da meta oficial de cerca de 5%.
Li disse no Fórum Econômico Mundial em Davos que a economia chinesa pode lidar com altos e baixos em seu desempenho, e que a tendência geral de crescimento de longo prazo não mudará.
O Hang Seng, de Hong Kong, desvalorizou 2,16%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em queda de 0,27%. Já na China continental, o índice Shanghai ganhou 0,27%; e no Japão, o índice Nikkei recuou 0,79%.
Na Europa, é provável que as taxas de juros do Banco Central Europeu saiam de seus patamares recordes este ano, mas as autoridades de política monetária mantiveram nesta terça-feira uma nuvem de incerteza sobre o momento das mudanças, mesmo com os investidores apostando em uma reversão precoce e agressiva da política monetária.
O BCE encerrou seu ciclo mais rápido de aumento de juros em setembro e, com a desaceleração acentuada da inflação, o debate está se concentrando cada vez mais no momento do primeiro corte na taxa de depósito de 4%, recorde do BCE.
Por lá, o sentimento dos investidores alemães melhorou em janeiro, informou o instituto de pesquisa econômica ZEW nesta terça-feira, relatando um aumento em seu índice de sentimento econômico para 15,2 pontos, de 12,8 pontos em dezembro.
“As expectativas econômicas para a Alemanha melhoraram novamente”, disse o presidente do ZEW, Achim Wambach. “Isso porque agora mais da metade dos entrevistados supõe que o BCE fará cortes nas taxas de juros no primeiro semestre do ano.”
O Stoxx 600 perdia 0,28%; na Alemanha, o DAX recuava 0,31%; o CAC 40 em queda de 0,20% na França; na Itália, o FTSE MIB cai 0,23%; enquanto o FTSE 100 tem desvalorização de 0,25% no Reino Unido.
(Com Reuters)