O Ibovespa ensaiava uma recuperação nos primeiros negócios desta quinta-feira (18), após tocar mínimas em cerca de um mês na véspera, apoiado pelo cenário externo mais favorável, enquanto o noticiário corporativo destacava proposta de cisão dos ativos “onshore” da 3R Petroleum (RRRP3) e sua incorporação pela concorrente PetroReconcavo (RECV3).
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Ambas têm campos onshore com operações muito próximas, situados na Bahia e no Rio Grande do Norte. Ambas as operações foram adquiridas através das vendas de Petrobras que sob gestão da estatal tinham operações conjuntas. As duas ações estavam em baixa de manha. A PetroReconcavo caía 0,8% e a 3R Petroleum recuava 4%.
Às 10:30, o Ibovespa subia 0,24%, a 128.836 pontos. O contrato futuro do Ibovespa com vencimento mais curto, em 14 de fevereiro, estava estável a 129.142 pontos.
Dólar
O dólar recuava frente ao real nesta quinta-feira (18), em linha com movimento visto no exterior, refletindo movimento de ajuste após salto recente da divisa norte-americana em meio à moderação nas apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve.
Às 10:57 (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 0,01%, a R$ 4,9299 venda.
Na B3, às 9:07 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,36%, a 4,9280 reais.
Na véspera, o dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9304 reais na venda, em alta de 0,07%.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 16.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de março de 2024.
Exterior
O mercado asiático fechou o dia majoritariamente em alta. Na China, sinais de que fundos estatais chineses apoiarão as ações afetadas pela economia mais fraca do país acalmaram os investidores.
Na Zona do Euro os mercados estão em alta, repercutindo as declarações de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), que afirmou na terça-feira (17) que os juros devem ser cortados no verão europeu, que começa em junho.
Já nos EUA, o futuro do S&P segue em queda com investidores ajustando as expectativas do corte de juros do Fed, apostas de queda já em março vêm diminuindo.