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Cenários
Desde o início do ano o mercado está menos convencido de que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, vai começar a reduzir os juros em breve, o que provocou fortes solavancos nas ações na semana passada.
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Agora, os investidores esperam a divulgação de dois indicadores econômicos nesta semana, que serão importantes para formar as expectativas com relação à próxima reunião do Fed, marcada para a próxima semana, nos dias 30 e 31 de janeiro. Novamente, a data vai coincidir com a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2024.
Na quinta-feira (25) o Departamento de Comércio dos Estados Unidos vai divulgar a prmeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2023. A mediana das expectativas é de um crescimento de 2,0%, abaixo dos 4,9% do trimestre anterior. Se confirmado, o resultado será o menor desde o avanço de 0,6% registrado no segundo trimestre de 2022, com a economia ainda sofrendo os efeitos da pandemia.
Na sexta-feira (26) o Departamento de Comércio terá outra divulgação importante, o Personal Consumption Expenditure (PCE) de dezembro. O PCE é o índice de inflação usado pelo Fed como balizador da meta de inflação.
As expectativas são de que a inflação acumulada em 2023 permaneça nos 2,6% registrados nos 12 meses até novembro, e que o “núcleo” do PCE, que exclui itens com preços mais voláteis como alimentos e energia, indique uma desaceleração para 3,0% em 12 meses ante os 3,2% do mês anterior.
Os dois indicadores, PIB e PCE devem atrair muita atenção, especialmente a inflação. A meta do Fed é de 2% em 12 meses, e os índices seguem rodando muito acima desse patamar.
Perspectivas
As divulgações virão após fortes oscilações nos preços das ações devido à incerteza com o comportamento do Fed. ocorrem em meio a uma reação do mercado sobre o rumo que o Fed está tomando.
No fim do pregão da sexta-feira (19), a probabilidade de haver algum corte nos juros na reunião da próxima semana permanecia em praticamente zero segundo o FedWatch, indicador do CME Group. No entanto, a expectativa de corte na reunião seguinte, agendada para os dias 19 e 20 de março, caiu para 47,2%. Há pouco mais de uma semana a projeção era de 81%, o dobro disso.
A mudança nas expectativas foi causada por indicadores de economia aquecida. Na quarta-feira (17) o Departamento de Comércio divulgou um crescimento de 0,6% nos gastos do consumidor em dezembro, acima dos 0,3% registrados em novembro.
Indicadores
- Brasil
Relatório Focus
- Estados Unidos
Índice de indicadores antecedentes (Dez)
Esperado: -0,3%
Anterior: -0,5%