Pré-mercado: semana termina com inflação no Brasil e nos EUA

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Bom dia. Estamos na sexta-feira, 26 de janeiro.

Cenários

O último pregão da semana será marcado pela divulgação de dois índices de inflação. No Brasil sairá o IPCA-15 de janeiro, primeiro índice de inflação referente a 2024. A mediana das projeções do mercado é de uma variação de 0,47%, acima dos 0,40% registrados em dezembro. No acumulado de 12 meses, a expectativa é de uma variação de 4,63%, abaixo dos 4,72% acumulados nos 12 meses até dezembro de 2023.

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Nos Estados Unidos será divulgado o Personal Consumption Expenditure (PCE), índice preferido pelo Federal Reserve (FED), o banco central americano, para medir a meta de inflação. A expectativa para o acumulado em 12 meses de 2023 é de 2,6%, inalterado ante o resultado de dezembro. No caso do “núcleo” da inflação, que exclui os preços mais voláteis de alimentos e de energia, a projeção é de uma desaceleração para 3,0% ante os 3,2% dos 12 meses até novembro.

Perspectivas

O resultado esperado para o IPCA-15, que é igual ao IPCA exceto pelo período de coleta dos dados, está acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta para o ano é de 3,00%, com 1,5 ponto percentual de tolerância para mais ou para menos. Assim, o máximo permitido é de 4,50%. Se confirmado, o IPCA-15 indica uma inflação persistentemente acima do teto da meta, o que deve tornar mais difícil para o Banco Central (BC) reduzir a taxa Selic.

O caso dos Estados Unidos é semelhante. Apesar de estar em desaceleração, a inflação americana segue acima do teto da meta de 2,0%, o que justifica a manutenção de uma política monetária apertada pelo FED.

Como na próxima semana ocorrem duas reuniões, a do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil e a do Federal Open Market Committee (Fomc) nos Estados Unidos, os dados de inflação desta sexta-feira serão importantes na formação das expectativas dos investidores.