A companhia aérea Azul divulgou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de R$ 403,3 milhões no quarto trimestre do ano passado, crescimento de 74,5% sobre o desempenho de um ano antes.
Em termos ajustados, porém, a companhia teve prejuízo líquido de R$ 270,6 milhões nos últimos três meses de 2023, 55,7% inferior ao resultado negativo de apresentado um ano antes.
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A Azul afirmou que os resultados não são auditados e que não vai conseguir entregar as demonstrações financeiras auditadas e o relatório do auditor independente relativos a 2023 no prazo legal, “uma vez que o trabalho dos auditores independentes em relação à revisão de tais demonstrações ainda não foi concluído”.
A empresa também divulgou projeção de ter um Ebitda em 2024 de cerca de R$ 6,5 bilhões, acima da projeção anterior de 6,3 bilhões, e maior que os R$ 5,2 bilhões obtidos em 2023, que por sua vez foi 61,4% acima do desempenho de 2022.
A melhora na estimativa de Ebitda é “resultado do ambiente robusto de demanda nos mercados doméstico e internacional e da evolução positiva (redução) dos preços dos combustíveis, juntamente com o crescimento esperado da capacidade e um maior número de aeronaves com baixo consumo de combustível entrando na frota”, afirmou a empresa.
O resultado da empresa saiu pouco após a rival Gol, que atravessa processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, publicar prejuízo de R$ 1,1 bilhão para o quarto trimestre.
A Azul manteve a previsão de alavancagem financeira neste ano em cerca de 3 vezes após 3,7 vezes no final de dezembro passado, que marcou uma redução de 2 pontos percentuais ante o final de 2022.
A companhia também entregou uma estimativa para aumento de capacidade neste ano (ASK) de aproximadamente 11% ante 2023, “impulsionado principalmente pela continuação do forte ambiente de demanda e da implementação de nossa estratégia de transformação de frota”, afirmou a empresa.
A Azul terminou o ano passado com uma frota operacional de 183 aviões ante 141 aeronaves da Gol.