O bilionário e controlador da Drogaria São Paulo e Pacheco (DPSP), Samuel Barata, faleceu aos 93 anos nesta segunda-feira (22) no Rio de Janeiro.
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Sem citar a causa da morte, o Grupo DPSP lamentou o falecimento, destacando que Barata foi responsável por revolucionar o varejo farmacêutico ao adquirir, em 1970, a marca Drogarias Pacheco, e que sob sua gestão, a rede se tornou a quarta maior do país.
Na lista de bilionários da Forbes de 2023, o empresário ocupou a 74ª posição, com um patrimônio de R$ 5 bilhões. Sua fortuna teve origem no grupo que ele comprou em 1974, quando detinha apenas algumas lojas, e o transformou em uma grande rede farmacêutica. Em 2011, Barata fundiu sua empresa com a Drogaria São Paulo, criando a DPSP, em uma das maiores transações do setor.
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Quem foi Samuel Barata, bilionário das farmácias que morreu nesta semana
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“Com uma visão empreendedora que tinha como objetivo transformar o setor, em 2011 ele participou da união da drogaria mais famosa do Rio de Janeiro a um grande nome do varejo paulista: a Drogaria São Paulo. Deste movimento surgiu o Grupo DPSP, atualmente a segunda maior rede de farmácias do Brasil”, escreveu o grupo em nota.
Hoje a rede conta com mais de 1.443 lojas espalhadas em oito estados do Brasil e no Distrito Federal, com mais de 26 mil funcionários e obteve um faturamento de R$ 13,5 bilhões no ano retrasado.
Samuel deixa quatro filhos, oito netos e 12 bisnetos. Seu irmão, Jacob Barata, conhecido como o “Rei dos Ônibus” do Rio, morreu em dezembro do ano passado.