O Estado de São Paulo levantou R$ 14,77 bilhões com a venda de ações da Sabesp. Na operação, o governo estadual vendeu 15% da empresa.
A oferta foi executada ao preço de R$ 67 por papel e que marcou a privatização da maior companhia de saneamento do Brasil. Na B3, a ação da Sabesp encerrou o pregão da véspera cotado a R$ 87,00 – um ágio de R$ 20,00 em relação ao valor vendido na oferta.
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No mercado financeiro, o preço valorizado da ação já reflete os ganhos de eficiência que a privatização deve trazer à Sabesp. “A alta é reflexo da grande demanda represada, resultado do rateio que direcionou menos ações do que alguns players institucionais desejavam”, explicou Alexsandro Nishimura, economista da Nomos, em comentário na primeira sessão pós-follow on da Sabesp.
Além disso, a operação teve forte demanda, principalmente entre os investidores institucionais, cuja demanda foi recorde, somando R$ 187 bilhões.
Ao todo, foram 17.572 investidores pessoa física que compraram 21.876.433 ações da empresa. A oferta contou ainda com 390 investidores estrangeiros que adquiriram 43.292.772 ações da empresa e 1.007 fundos de investimentos que ficaram com 38.492.273 papéis.
No total, a venda das ações da Sabesp envolveu 220.470.00 ações, incluindo cerca de 28,8 milhões de papéis em lote suplementar.
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A Equatorial Energia, que até então atuava em saneamento apenas por meio de uma pequena operação no Amapá, tornou-se investidor estratégico da Sabesp no final de junho sem enfrentar concorrência. A empresa ficou com fatia de 15% na companhia em um investimento de cerca de R$ 7 bilhões.
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Com Reuters