O Ibovespa tinha uma alta modesta nos primeiros negócios desta segunda-feira (1), com o segundo semestre começando com avanço do petróleo e do minério de ferro no exterior, mas o movimento era atenuado pela alta nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano, o que reverberava na curva futura de juros no Brasil.
O dólar tinha uma leve queda, devolvendo alguns ganhos recentes devido a um movimento de realização de lucros por parte de investidores, enquanto se mantêm as preocupações com as contas públicas e com a política monetária do Brasil.
Por volta das 10h30, o Ibovespa subia 0,27%, aos 124.288,92 pontos. Enquanto o dólar caía 0,26%, a R$ 5,5763 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento recuava 0,24%, a 5,597 reais na venda.
Nesta segunda-feira, economistas consultados pelo Banco Central em sua pesquisa Focus elevaram novamente suas projeções para a inflação ao fim deste ano e do próximo. Em 2024, a alta dos preços agora é vista em 4%, ante 3,98% na semana anterior. Em 2025, os analistas projetam agora que a inflação fechará em 3,87%, de 3,85% na semana passada.
Os economistas ainda veem o dólar fechando em um valor mais alto, a 5,20 reais, ante 5,15 reais na semana passada.
“Focus subindo previsão do câmbio para o final do ano, sem novidade também. Geralmente o mercado vai ajustando projeção baseado no preço atual”, disse Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.
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No cenário externo, os mercados se movimentavam com base no resultado do primeiro turno da eleição parlamentar na França. Apesar da extrema-direita conquistar o maior número de votos, a vitória foi vista como abaixo do esperado, levantando expectativas de uma disputa pelo cargo de primeiro-ministro no país. O segundo turno da eleição ocorre no próximo domingo, 7 de julho.
(Com Reuters)