Bom dia. Estamos na terça-feira, 2 de julho.
Cenários
O dólar segue pressionado. No primeiro pregão do semestre, a moeda americana fechou a R$ 5,65, alta de 1,15% e maior cotação desde dez de janeiro de 2022. O câmbio não ficava tão pressionado em quase dois anos e meio.
Para além do dólar, o mercado de juros também mostrou sinais de stress. Na segunda-feira (1), a curva de juros fechou indicando 69% de probabilidade de alta da taxa referencial Selic já na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 31 de julho. O Ibovespa fechou com alta de 0,66% a 124.718 pontos devido, principalmente, a altas nas ações de empresas exportadoras.
Perspectivas
Há causas nacionais e internacionais para a alta dos juros e do dólar.
No exterior, o aumento da probabilidade de uma vitória de Donald Trump na eleição presidencial americana de novembro indica mais possibilidade de que os juros sigam elevados por mais tempo, o que pressiona o câmbio.
Por aqui, a percepção dos profissionais do mercado de que o governo terá cada vez mais dificuldade para cumprir as metas fiscais insere um componente de risco adicional, que se converte em uma alta nas taxas de câmbio.
O dólar está bastante pressionado e, no ano, acumula uma apreciação de cerca de 15% em relação ao real, uma das maiores do mundo. Apesar da tensão, a moeda americana está oferecendo cada vez mais espaço para uma realização de lucros, por isso não se descarta a hipótese de uma sessão volátil.
Indicadores
- Brasil
IPC-Fipe Mensal (Jun)
Observado: 0,26%
Esperado: ND
Anterior: 0,09%
- Estados Unidos
Ofertas de emprego JOLTs (Mai)
Esperado: 7,96 milhões
Anterior: 8,059 milhões
- Zona do Euro
Inflação ao consumidor (12m)
Observado: 2,5%
Esperado: 2,5%
Anterior: 2,6%
Núcleo da inflação ao consumidor (12m)
Observado: 2,9%
Esperado: 2,8%
Anterior: 2,9%