Os quatro grandes bancos de varejo no Brasil – Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander – registraram, juntos, um lucro líquido recorrente de R$ 26,8 bilhões no segundo trimestre deste ano. Trata-se do maior lucro trimestral consolidada já registrado, em valores nominais, pelos chamados “bancões“.
Além disso, o montante é recorde. Conforme levantamento da Elos Ayta Consultoria, o lucro total de R$ 26,8 bilhões superou o recorde anterior de ganhos consolidados de R$ 26,1 bilhões, registrado no segundo trimestre de 2022.
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Para o consultor Einar Riveiro, esse resultado reflete a resiliência e a capacidade de adaptação dessas instituições financeiras. Ainda mais, quando se leva em conta o lucro de R$ 12,1 bilhões apurado no segundo trimestre de 2020, durante o ápice da pandemia da covid-19. “A diferença entre os períodos destaca a recuperação robusta do setor bancário, que, em apenas quatro anos mais do que dobrou seus resultados trimestrais”, diz.
Segundo ele, a média do lucro líquido entre 2010 e 2024 foi de aproximadamente R$ 15,78 bilhões. O desvio-padrão é de R$ 5,18 bilhões, evidenciando a volatilidade no desempenho financeiro do setor.
Relembre
O Santander Brasil abriu a temporada de resultados dos bancos tradicionais no fim do mês passado. O balanço surpreendeu pela melhora na rentabilidade, sinalizando uma boa colheita na safra entre os “bancões”. O Santander Brasil teve um salto de 44% no lucro líquido recorrente, a R$ 3,33 bilhões.
Em seguida, vieram os rivais Bradesco e Itaú Unibanco. Enquanto o primeiro reportou aumento de 4,4% no lucro líquido recorrente no segundo trimestre, a R$ 4,7 bilhões; o segundo registrou exatos R$ 10 bilhões em ganhos recorrentes, alta de 15,2% em base anual.
Por fim, o BB encerrou a temporada com lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões, um crescimento de 8,2%.
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