O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anualizada de 3,0% no segundo trimestre, mostra a segunda prévia divulgada pelo Departamento do Comércio do país nesta quinta-feira (29). A revisão para cima supera a taxa de 2,8% registrada na primeira estimativa, divulgada do mês passado.
Economistas consultados pela Reuters não previam que o dado do segundo trimestre sofresse revisões. O dado indica que a economia dos EUA cresceu mais do que o esperado no segundo trimestre deste ano, impulsionada por fortes gastos dos consumidores. Além disso, houve uma recuperação nos lucros das empresas.
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Ambos os fatores devem continuar sustentando a expansão econômica. No primeiro trimestre de 2024, a economia havia crescido a uma taxa de 1,4%.
Os gastos dos consumidores, que representam mais de dois terços da economia, subiram a uma taxa revisada de 2,9%, em comparação com o crescimento anteriormente de 2,3%. Esse aumento compensou as reduções no investimento empresarial, nas exportações e no investimento em estoques privados.
Esses gastos têm sido sustentados, em parte, por ganhos salariais, embora o ímpeto esteja diminuindo à medida que o mercado de trabalho desacelera. A renda pessoal aumentou em US$ 233,6 bilhões no segundo trimestre, uma revisão para baixo de US$ 4,0 bilhões em relação à estimativa anterior.
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Já os lucros corporativos, incluindo ajustes de avaliação de estoques e de consumo de capital, aumentaram em US$ 57,6 bilhões. Quando medida pelo lado da renda, a economia dos EUA cresceu a uma taxa de 1,3% no último trimestre, a mesma taxa de crescimento da renda interna bruta observada no trimestre de janeiro a março.