Os preços futuros do minério de ferro subiram nesta segunda-feira após marcarem seis dias de perdas, com esperanças renovadas de novos estímulos por parte da China, principal mercado consumidor do minério, após uma série de dados econômicos fracos.
O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com alta de 0,44%, a 685 iuanes (US$ 96,35) a tonelada. No início da sessão, o contrato havia caído para 662 iuanes, seu valor mais baixo desde 21 de agosto de 2023.
O minério de ferro de referência de outubro na Bolsa de Cingapura recuou 0,22%, para US$ 91,50 a tonelada. As exportações da China devem ter avançado no ritmo mais lento em quatro meses em agosto, à medida que a demanda global enfraquece e as crescentes barreiras comerciais ameaçam ofuscar um ponto positivo na segunda maior economia do mundo.
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Durante o mesmo período, a inflação ao consumidor do país acelerou para o ritmo mais rápido em meio ano, mas como reflexo principalmente dos custos mais elevados dos alimentos devido a questões climáticas, em vez de uma recuperação da demanda interna, já que a deflação dos preços ao produtor piorou.
Um início vacilante da economia no segundo semestre está aumentando a pressão sobre a China para implementar mais políticas em meio a uma prolongada crise no setor imobiliário, desemprego persistente e problemas de endividamento.
Os analistas acreditam que a economia poderá recuperar algum terreno no restante do ano, uma vez que os gastos fiscais deverão aumentar e as exportações manterão alguma resiliência, embora permaneçam riscos significativos devido à escalada das tensões comerciais e aos iminentes aumentos de tarifas.
Separadamente, a China incorporará os principais setores emissores de gases de efeito estufa, incluindo o siderúrgico, no mercado nacional de carbono até o final deste ano, disse Huang Runqiu, ministro da ecologia e do meio ambiente do país, reportou a mídia estatal no sábado.
(com Reuters)