O Ibovespa fechou em queda de -1,38% nesta quinta-feira (03). O índice acionário ficou nos 131.581 pontos. O movimento do pregão foi pressionado por preocupações com a cena fiscal e com o avanço da Petrobras, que avançou na esteira da alta do petróleo no exterior. A commodity teve sua maior alta desde setembro de 2022 , encerrando o dia em alta de +5,03%, a US$ 77,62.
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O dólar fechou a quinta-feira em alta no Brasil, acompanhando o avanço firme da moeda norte-americana no exterior, com os investidores em busca de ativos mais seguros em função do acirramento do conflito no Oriente Médio.
A moeda norte-americana à vista fechou em alta de 0,54%, cotado a R$ 5,4738. No ano, a divisa norte-americana acumula elevação de 12,82% ante o real. Às 17h06, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,52%, a R$ 5,4910 na venda.
Cenário
Com a escalada do conflito no Oriente Médio, o mercado acionário global já apresenta maior risco a ser ponderado pelos investidores e essa variável pode balar qualquer tese de investimento fundamentada em premissas econômicas.
Para Anderson Silva, especialista em mercado de capitais e sócio da GT Capital, como grande parte dos investidores na bolsa brasileira é composta por estrangeiros, este fator também entra nas análises, fazendo com que o IBOV registre mais um dia de movimento corretivo, impulsionado tanto por questões externas (como o conflito no Oriente Médio) quanto pela retomada da alta nas taxas de juros no cenário doméstico.
Entre as poucas altas no IBOV, destaca-se NTCO3, possivelmente impulsionada pela notícia de que a gestora Baillie Gifford aumentou sua participação na empresa. Além disso, PETR3 e RECV3 também se sobressaíram, com alta expressiva em função da valorização do petróleo nos últimos dias, decorrente da intensificação do conflito no Oriente Médio.
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Por outro lado, entre as maiores quedas, destaque para a VAMO3.
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