Assim como aconteceu no pregão passado, o Ibovespa opera praticamente estável nesta quarta-feira (16).
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De um lado, a queda das commodities e as dúvidas com relação à situação fiscal do país — que deve perdurar até, pelo menos, o fim das eleições municipais — pressionam o principal índice da bolsa brasileira e o câmbio. Por outro lado, o bom desempenho das ações da Vale após a sua prévia operacional limitam as perdas.
Por volta das 10h45, o Ibovespa avançava 0,09%, aos 131.167 pontos. Já o dólar à vista sobe a R$ 5,7851, em alta de 0,62%.
Corporativo versus fiscal
Em Nova York, o destaque segue sendo os balanços corporativos dos grandes bancos americanos. Wall Street amanhece no azul.
Já no Brasil, o principal destaque é o cenário fiscal. O governo tenta afastar os temores com as contas públicas — fator que pressiona tanto o câmbio quanto a bolsa.
Ontem, a ministra Simone Tebet, do Planejamento, e Fernando Haddad, da Fazenda, fizeram um pronunciamento conjunto para informar que o governo tem estudado uma revisão estrutural de gastos e que as medidas devem ser apresentadas ao presidente Lula após o fim do período eleitoral.
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- A CSN anunciou nesta quarta-feira (16) a aprovação de um acordo não vinculante para a venda de uma fatia de até 11% da sua participação na CSN Mineração para a japonesa Itochu. A informação foi divulgada em fato relevante ao mercado. A operação tem capacidade de levantar cerca de R$ 3,5 bilhões e o montante deve ser utilizado para reduzir a alavancagem da companhia.
- A Vale divulgou o seu relatório de produção trimestral com bons números. A empresa mostrou o melhor resultado para o minério de ferro desde 2018, com um aumento de produção de 5,5% no terceiro trimestre. O impulso veio de melhorias operacionais nos complexos minerários de S11D, Itabira e Brucutu.
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