Com balanços corporativos e dados econômicos importantes a serem digeridos nos Estados Unidos, o Ibovespa amanhece praticamente estável nesta quarta-feira (30).
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Por volta das 10h55, o principal índice da bolsa brasileira tinha leve queda de 0,03%, aos 130.680 pontos. O dólar à vista segue renovando máximas e se aproxima dos R$ 5,80. No mesmo horário, a moeda americana avançava 0,21%, aos R$ 5,7727.
PIB americano
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos segue com um ritmo de crescimento robusto e deixa em alerta os economistas que esperavam um número mais brando para conseguir cravar uma queda mais acentuada dos juros americanos no próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve.
De acordo com números do Departamento de Comércio divulgados nesta quarta-feira (30), o PIB cresceu a uma taxa anualizada de 2,8% no terceiro trimestre. A estimativa de economistas consultados pela Reuters era de um avanço semelhante ao visto no segundo trimestre.
Apesar do número ter vindo ligeiramente abaixo da mediana das estimativas, ele ainda é considerado um ritmo de crescimento capaz de pressionar a inflação e frear o ritmo de queda dos juros americanos. Para o Fed, um crescimento de 1,8% seria o necessário para manter características inflacionárias sob controle.
Compasso de espera
Parte da pressão no câmbio vem da espera dos investidores pelo pacote de medidas de contenção de gastos que deve ser anunciado pelo governo federal nos próximos dias. Prometido para depois do fim das eleições municipais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não há uma data definida para que o pacote ganhe vida.
A deterioração da percepção fiscal é um dos elementos que mais afugenta investidores estrangeiros no momento, levando a uma pressão do câmbio.
Destaque corporativo
Apesar da WEG ter apresentado números robustos no terceiro trimestre do ano, as ações recuam quase 4% na bolsa nesta manhã.
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A companhia teve uma receita operacional líquida de R$ 9,857 bi, em alta de 22,1% frente ao mesmo período do ano anterior. A margem ebitda ficou em 22,6%, crescimento de 1 ponto percentual, enquanto o EBITDa cresceu 27,9%. O lucro líquido ficou em R$ 1,579 bi, uma alta de quase 20%, com margem de 16%.