O Ibovespa começa a semana mais uma vez dividido entre os dois assuntos que não saem da boca dos investidores: cenário fiscal e China.
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Por aqui, a falta de novidades sobre os pacotes para contenção de gastos segue deixando os investidores apreensivos. Segundo o governo, a iniciativa só deverá ser anunciada após o fim das eleições municipais.
Lá fora, o grande destaque fica com dados da economia chinesa. O país apresentou o seu crescimento mais lento desde o início de 2023, pressionando o minério de ferro.
Ainda assim, o Ibovespa deixa a cautela de lado e começa o dia no azul. Por volta das 10h30, o avanço era de 0,59%, aos 131.574 pontos. O dólar à vista opera próximo da estabilidade, em leve queda de 0,07%, aos R$ 5,6552.
Em Wall Street, os principais índices também operam no azul. Por lá, a temporada de balanços segue sendo o principal acontecimento do calendário. Além disso, há também expectativa pela continuidade do rally das ações voltadas para a infraestrutura de inteligência artificial.
China
Dados divulgados nesta madrugada ampliam a sensação de cautela do mercado com a China.
A segunda maior economia do mundo anunciou o crescimento mais lento do seu Produto Interno Bruto (PIB), desde 2023, quando ainda sofria com o impacto do coronavírus.
O país registrou crescimento anual de 4,6% entre julho e setembro. Os números superam a previsão de 4,5% da pesquisa da Reuters, mas ficou abaixo dos 4,7% do segundo trimestre.
Desde setembro, o governo chinês tem trabalhado para reconquistar a confiança do mercado, com diversas ações para estimular a economia. Mas, até o momento, os anúncios se mostraram pouco produtivos para conter a crise, com os analistas esperando que um novo pacote seja anunciado em breve.
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A situação levou o minério de ferro negociado em Dalian a ampliar as perdas da semana. Nos últimos cinco dias, a queda acumulada foi de 6,2%.
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