A sessão desta quarta-feira (13) começa como a anterior terminou: em ritmo lento e no aguardo de novidades sobre o pacote de contenção de gastos do governo federal.
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Os últimos relatos apontam que o Ministério da Defesa foi pego de surpresa por algumas das medidas propostas para a pasta, o que pode gerar um impasse ainda maior e adiar o anúncio do pacote.
Ligeiramente instável, o Ibovespa operava em queda de 0,01%, aos 127.696 pontos, por volta das 10h30. Após o fechamento do mercado, o dia será marcado por uma bateria de resultados corporativos, incluindo empresas como o Banco do Brasil e JBS.
Leilões do BC
O dólar à vista também recua. No mesmo horário, a queda era de 0,30%, a R$ 5,7294.
No caso da moeda americana, há uma narrativa própria para explicar o recuo mesmo em meio às preocupações fiscais. O Banco Central anunciou na noite de ontem (12) a realização de dois leilões de linha que, juntos, injetariam US$ 4 bilhões no sistema. O BC, no entanto, cancelou a medida alegando problemas operacionais. Esse seria o primeiro leilão do tipo realizado pelo BC desde 20 de janeiro de 2023.
Segundo o BC, um novo comunicado para os leilões será feito quando a questão for solucionada.
As operações não são, necessariamente, um sinal de que o BC vê razões para intervir no câmbio. Leilões de linha costumam ser comuns no final do ano por conta da alta demanda de turistas. No ano passado, no entanto, o Banco Central não realizou operações do tipo.
Setor de serviços
O setor de serviços brasileiro apresentou um crescimento de 1% em setembro, ante uma queda de 0,3% no mês anterior. O avanço ficou acima do esperado pelos economistas e reverte a queda de 0,3% observada em agosto.
Com o resultado, o setor renova o topo da sua séria histórica e se encontra acima do patamar pré-pandemia, com um volume total de crescimento de 16,4%.
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Hoje, a inflação gerada pelo segmento é um dos que mais preocupam o Banco Central. Segundo a Reuters, uma das razões para o avanço expressivo visto na medição foi a realização do Rock in Rio.