A Petrobras (PETR4) anunciou nesta noite (07) os seus resultados do terceiro trimestre, com um lucro líquido de R$ 32,6 bilhões, alta de 22,3% no comparativo anual. Já o lucro líquido recorrente avançou 20,9%, a R$ 32,9 bilhões.
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A receita da companhia também avançou a R$ 129,6 bilhões. A alta foi de 6% com relação ao mesmo período do ano anterior.
O EBITDA (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) Ajustado Recorrente teve uma queda de 3,7%, a R$ 64,4 bilhões. A geração de caixa operacional foi de R$ 62,7 bilhões.
Os números vieram superiores às projeções de mercado colhidas pela LSEG.
Para a companhia, os resultados do terceiro trimestre podem ser considerados consistentes em um contexto de queda no preço do Brent, já que a venda de derivados compensou o caixa.
Já a dívida financeira da companhia atingiu a marca de US$ 25,8 bilhões (R$ 147,06 bilhões), o menor nível desde 2008. “A Dívida bruta está sob controle em US$ 59,1 bilhões, dentro da faixa estabelecida em nosso Plano estratégico”.
O nível de investimento da companhia continuou crescendo. No terceiro trimestre, a companhia desembolsou 30% a mais do que no trimestre anterior. Nos primeiros nove meses do ano o montante é de US$ 10,9 bilhões.
Dividendos
Uma das informações mais aguardadas pelos investidores era a possibilidade de pagamento de dividendos intercalares. Uma expectativa que foi alcançada.
Junto com os números do terceiro trimestre, a Petrobras informou que o conselho aprovou o pagamento de R$ 17,12 bilhões em proventos, o que equivale a R$ 1,32820661 por ações ordinárias e preferenciais em circulação.
Os pagamentos acontecerão em duas parcelas: uma em fevereiro e outra em março de 2025.
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A data de corte para o recebimento dos dividendos é 23 de dezembro na B3 e 27 de dezembro na NYSE.
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