O setor de serviços no Brasil cresceu 1% em setembro em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo período de 2023, o aumento foi de 4%. Dessa forma o setor atinge o ponto mais alto da série histórica ao se recuperar da queda de 0,3% que sofre eu agosto.
O resultado de setembro superou as expectativas de que crescesse 0,7% na comparação mensal e 3,5% na comparação com setembro de 2023. O volume total do setor de serviços supera em 16,4% o patamar pré-pandemia, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Em 2024, os serviços se mostraram um fator de peso no impulso econômico trazido pelo aquecimento do mercado de trabalho, que trouxe consigo aumento de renda e de crédito. Mesmo assim, o aumento da taxa básica de juros (Selic) em meio ponto porcentual, levando a Selic a 11,25%, pode desacelerar o cenário.
Rock in Rio
Segundo o IBGE quatro das cinco atividades de serviços mostraram crescimento. No topo, aparecem os serviços profissionais, administrativos e complementares, com alta de 1,4%. Já serviços de Informação e Comunicação cresceram 1%; transportes teve um aumento de 0,7%; serviços prestados às famílias subiram 0,4%. A única redução foi na categoria de outros serviços, que caiu 0,3%
Um dos destaques são nos serviços de turismo, que subiram 0,5% em setembro. A área está 8,1% acima do patamar de fevereiro de 2020, último período pré-pandemia, e apenas 0,2% abaixo de seu recorde, que aconteceu em 2014.
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A alta do turismo se deu, segundo o IBGE, principalmente pelo Rio de Janeiro, entre os locais pesquisados. Na cidade, houve uma alta de 14,9% devido ao Rock in Rio. “Shows e eventos musicais sempre têm efeito de transbordamento para outros setores, como transporte aéreo, hospedagem e até para bares e restaurantes”, explica Rodrigo Logo, gerente da pesquisa no IBGE.
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