Véspera de Copom, dia de dados de inflação e a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisou passar por uma cirurgia de emergência enquanto o pacote fiscal tramita no Congresso poderia ter sido combustível para mais um dia de cautela nos mercados locais, mas não foi isso que aconteceu.
Hoje, o dia foi marcado por uma expectativa positiva dos agentes do mercado sobre a possibilidade de um desfecho para a novela das contas públicas.
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De Brasília, vieram sinais de que a saúde do presidente não seria um impeditivo para a continuidade da apreciação da pauta e a mensagem de que o Congresso segue focado em encontrar desfechos positivos antes do início do recesso parlamentar.
Assim como ocorreu ontem, a perspectiva de que a economia chinesa conte com mais estímulos fiscais e monetários seguiu embalando as commodities e dando fôlego para os ativos brasileiros.
Com isso, o dólar à vista se afastou do seu patamar recorde com um recuo de 0,57%, a R$ 6,04. O Ibovespa também avançou, em alta de 0,80%, aos 128.228 pontos.
Inflação
Na véspera da última reunião de política monetária do ano, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou o IPCA de novembro.
A inflação oficial subiu 0,39%, desacelerando em relação ao avanço de 0,56% em outubro.
Economistas consultados pela Reuters projetavam uma alta de 0,37% para o mês. Em 12 meses, o índice teve avanço de 4,87%, ante 4,76% em outubro.
Esse foi o segundo mês consecutivo que o indicador ficou acima do teto da meta de inflação do Banco Central.
Confira um resumo do dia:
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