O mercado financeiro tem pressa para resolver a situação do pacote fiscal e vislumbrar algum tipo de previsibilidade para as contas públicas. Por essa razão, a aprovação da “emergência” na tramitação de algumas partes do projeto apresentado pelo governo empolgou os ativos de risco.
Faltando pouco mais de duas semanas até o recesso parlamentar de fim de ano, a expectativa é que pelo menos parte do projeto seja apreciado e que 2025 comece com ações concretas para a contenção dos gastos públicos.
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“Com a decisão, as propostas terão a análise acelerada e não precisarão ser votadas nas comissões temáticas, o que traz esperança de que o pacote de corte de gastos, que além de alterar o arcabouço fiscal, possa trazer R$ 70 bilhões em economia até 2026”, aponta Idean Alves, especialista em mercado de capitais e planejador financeiro.
Mesmo com o dia de perdas em Wall Street, o dólar à vista, o Ibovespa e a curva de juros passaram por alívio. Nos Estados Unidos, a expectativa são pelos dados do mercado de trabalho que serão divulgados amanhã.
Em alguns momentos, a moeda americana chegou a operar abaixo dos R$ 6, mas perdeu ânimo e encerrou o dia em queda de 0,63%, cotado a R$ 6,0089.
O Ibovespa teve alta de 1,40%, aos 127.857 pontos, também impulsionado pela movimentação em Brasília.
No noticiário corporativo, destaque para a Eletrobras (ELET3), que disse estar avançando nas conversas com o governo para encerrar a disputa litigiosa entre as duas partes. As ações da ex-estatal encerram em alta de mais de 4%.
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