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Início / Forbes Money / A ‘Fortaleza’ de Um Bilionário Que Resistiu Aos Incêndios Florestais de LA

A ‘Fortaleza’ de Um Bilionário Que Resistiu Aos Incêndios Florestais de LA

Construída há um ano atrás, propriedade tem valor estimado em mais de R$ 220 milhões e foi cortina de fogo para casas vizinhas.

Monica Hunter-Hart
23/02/2025 Atualizado há 2 meses
Fortaleza
A "Fortaleza" de Simon Nixon, em Palm Beach, antes dos incêndios. Foto: Los Angeles County

Acessibilidade

 

 

Quando o incêndio de Pacific Palisades chegou ao trecho exclusivo da costa de Malibu conhecido como Carbon Beach no mês passado, o investidor britânico Simon Nixon estava em Londres, a 8,7 mil quilômetros de onde as chamas se aproximavam de sua casa. Sem muito o que fazer além de esperar por atualizações, ele finalmente recebeu notícias de alguém do corpo de bombeiros local, que enviou uma foto via WhatsApp.

Dezesseis casas em fila, a oeste da dele, foram severamente danificadas ou destruídas, incluindo as dos bilionários Herb Simon, Mark Walter e Geoffrey Palmer — mas, milagrosamente, a de Nixon ainda estava de pé, e até parecia ter funcionado como uma cortina de fogo, protegendo seis vizinhos do outro lado. “Você salvou todas as casas à direita”, escreveu o funcionário.

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Carbon Beach, frequentemente chamada de “Billionaires Beach” devido à concentração de proprietários de alto patrimônio líquido, fica no perímetro sudoeste do incêndio de Palisades, do outro lado da Pacific Coast Highway. O fogo consumiu a maior parte das casas na metade leste da praia, mas a de Nixon escapou com menos de 10% de danos, de acordo com o mapa de inspeção do condado de Los Angeles. A razão para sua boa sorte? Sua propriedade retangular, com aparência industrial — apropriadamente apelidada de “A Fortaleza”— foi construída principalmente de concreto, aço e vidro. Nixon construiu a propriedade cerca de um ano atrás, depois de demolir duas casas de madeira antigas que comprou por US$ 24,6 milhões (R$ 140,76 milhões) em 2016.

“Se eu tivesse construído uma casa de madeira, ela não estaria lá agora, sem dúvida”, diz Nixon. O empreendedor de tecnologia, que ganhou a maior parte de sua fortuna estimada em US$ 2 bilhões (R$ 11,4 bilhões) ao cofundar o site de comparação de preços MoneySuperMarket, comanda um negócio chamado Simon Escapes, no qual desenvolve casas de luxo para aluguel de curto prazo. Seu portfólio de sete propriedades se estende de Barbados à África do Sul. A mansão é a única nos Estados Unidos. Com cinco quartos, seu aluguel passa dos US$ 200 mil (R$ 1,140 milhão).

Além das Expectativas

O arquiteto por trás da Fortaleza é o renomado escritório de Seattle Olson Kundig, que talvez seja mais conhecido por projetar museus e reformar o icônico mirante Space Needle, de Seattle, do que por projetar casas. Entre seus projetos recentes estão: o World of Children do Museu Judaico de Berlim (ANOHA), que apresenta uma arca circular de madeira de 585 metros quadrados, e o LeBron James Innovation Center na sede da Nike, no Oregon.

Esta foto foi tirada após o incêndio e mostra o lado norte da casa de Nixon, com seu revestimento de concreto intacto. Os painéis não foram incluídos no canto superior direito da parede intencionalmente. Foto: Los Angeles County.

Nixon gastou mais de US$ 1,7 mil (R$ 9.690) por metro quadrado (mais de US$ 15 milhões ou R$ 85,5 milhões) na construção — preços que ele fixou antes da pandemia, segundo ele. O estilo austero e quadrado de Kundig contrasta com o visual mais antigo e suave da maioria das casas de Carbon Beach. Muitas propriedades ali foram construídas entre as décadas de 1920 e 1970, quando “tudo o que os EUA realmente construíam era de madeira”, diz o corretor Nathaniel Pitchon Getzels, da Coldwell Banker. Isso inclui três das seis casas de bilionários que foram destruídas.

Nixon, no entanto, estima que os danos em sua casa somem apenas US$ 400 mil (R$ 2,280 milhões), em grande parte no deck de madeira e nas balaustradas de vidro. Isso equivale a apenas 1% do que ele gastou para comprar e construir a propriedade. Sua casa pode ser um modelo de como reconstruir mais forte — não só ali, mas em toda Los Angeles.

No entanto, o britânico não tinha incêndios florestais em mente quando desenvolveu a Fortaleza. “Eu achava que a maior probabilidade seria tsunami, terremoto, talvez deslizamento de terra”, diz ele. A água de um lado da praia e a Pacific Coast Highway do outro ajudam a impedir a propagação do fogo, mas ventos fortes — como os de Santa Ana do mês passado — podem ainda jogar brasas e detritos em chamas para o outro lado da estrada.

Na verdade, “parte da razão por trás do design era que o ambiente pode ser tão hostil ali”, observando que a estrada traz ruído e poluição do ar. O lado da casa que dá para a estrada é todo de concreto para minimizar esses fatores. Vigas de aço expostas oferecem suporte por toda parte. Enquanto isso, o lado voltado para o oceano é feito de vidro para maximizar a vista, mas pode ser fechado com persianas externas motorizadas.

“Não estou surpreso que tenha sobrevivido. Concreto não queima”, diz Victor Sanchez, um bombeiro aposentado que trabalhou na área de Malibu por 25 anos, incluindo um período na estação de Carbon Beach. Edifícios de concreto estão por toda a Califórnia, mas quase sempre são propriedades comerciais. “Não é comum para uma residência unifamiliar, mas Malibu também não é um lugar comum. Obviamente, bilionários têm mais dinheiro para conseguir construções mais caras como essa.”

Outra Sobrevivente

A mansão de Grant Cardone, investidor de imóveis e private equity, também resistiu. Neste caso, a fundação de concreto — que se projeta sobre a praia, elevando a casa — foi a salvação. Segundo Cardone, as chamas vieram de baixo e foram bloqueadas pela fundação, o que deu tempo suficiente para que o corpo de bombeiros apagasse as chamas, antes de elas consumirem a parte de madeira da casa.

No entanto, o investidor de imóveis estima que precisará gastar US$ 30 milhões (R$ 171 milhões, para reconstruir do zero — dessa vez, provavelmente com metal, pedra ou concreto.

O incorporador de apartamentos de Los Angeles, Geoffrey Palmer, perdeu duas casas adjacentes em Carbon Beach, incluindo a da esquerda na foto, que fica quatro casas abaixo da de Nixon. O dono do Indiana Pacers, Herb Simon, e sua esposa Bui, vencedora do Miss Universo em 1988, também perderam sua residência de longa data (à direita), que faz divisa com a de Nixon. Bui escreveu no Instagram: “Minha primeira casa e ninho sagrado por 25 anos agora foi reduzida a cinzas.” Foto: Los Angeles County.

Concreto é investimento

Construir com concreto costuma adicionar de 5% a 10% ao custo da construção, de acordo com a National Ready Mixed Concrete Association. No entanto, muitos proprietários de casas de concreto observam economias a longo prazo, graças à maior eficiência energética e os valores de seguro mais baixos. Além disso, o clima cada vez mais extremo, dos incêndios aos recentes deslizamentos de terra, está pressionando arquitetos e proprietários a refletirem mais sobre os materiais que podem resistir melhor à força da natureza.

A maioria das casas no lado oeste de Nixon, que pegaram fogo — como as do empresário Herb Simon e uma do ator britânico Geoffrey Palmer — tinham estrutura de madeira e fachadas de estuque, algo comum nas propriedades na área de Los Angeles. O quarto homem mais rico do mundo, Larry Ellison, também perdeu duas de suas casas em Carbon Beach, no valor combinado de US$ 39 milhões (R$ 222,3 milhões), que pareciam ter estrutura de madeira. A elasticidade da madeira a torna resistente a terremotos, outro perigo natural que a Califórnia enfrenta, mas não a incêndios, de jeito nenhum.

“Com uma estrutura de madeira e estuque, as brasas entram nas beiradas e sopram para os buracos de ventilação. Caso entre pelo sótão, não há como salvar nada”, diz Sanchez. “É preciso muita mão de obra para apagar um incêndio no sótão e temos centenas de casas queimando. Simplesmente é impossível acompanhar isso.” Ele observa que as casas em Carbon Beach também são muito próximas umas das outras, o que facilita para as chamas pularem de uma para outra.

Alguns construtores dizem que encontraram uma forma de tornar o concreto viável para o mercado em massa. A casa de Nixon é mais cara devido ao reforço de aço e ao fato de o concreto ser “fundido no local”, ou seja, despejado no canteiro de obras. A empresa NileBuilt, por outro lado, fabrica paredes de concreto fora do local e as monta nos lotes de terrenos dentro de poucas horas.

O fundador Scott Long diz que eles desenvolveram uma nova tecnologia leve —  um reforço avançado de compósitos de fibra —, que não requer um esqueleto de aço, se curva como a madeira durante os terremotos, mas é mais barato que uma casa com o mesmo material e não pega fogo.

“A habitação é a única indústria que nunca avançou nas práticas de construção”, diz Long. “Estamos construindo exatamente da mesma forma que fizemos quando começamos a usar madeira dimensional no século 15. É um dinossauro de uma indústria.”

A arquiteta Rebecca Ascher concorda que a inovação é desesperadamente necessária. Outro desafio caro com o concreto é criar cavidades para encanamento e fiação, diz ela— mas isso pode se tornar menos relevante à medida que as casas sejam equipadas com fontes de energia alternativas. “Estamos meio que nesse espaço intermediário entre a vida antiga e uma vida futurística, à la George Jetson”, diz ela. “E talvez sejam eventos catastróficos como esse que forcem as mudanças.”

Não importa o custo, ainda há muitos que não têm interesse no concreto. “A maioria das pessoas não gosta”, diz Ascher, cujo escritório Bex Ink atende clientes ultra-ricos. “Ele tem muitas imperfeições. Tem uma qualidade textural. É ecoante e frio ao toque. Não estou dizendo que não podem ser feitas inovações — daqui a 100 anos, as pessoas poderiam rir da forma como o concreto costumava ser. Só que ele precisa de carinho antes de se tornar mais amplamente usado.” Vale apontar, no entanto, que a utilização de concreto é comum no Brasil, na América Latina e partes da Europa.

Recuperação das Cinzas

Los Angeles agora enfrenta a gigantesca tarefa de reconstruir. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, assinou uma ordem executiva no mês passado com o objetivo de agilizar o processo, em parte suspendendo algumas regras ambientais. As autoridades também estão debatendo possíveis novas regulamentações para a construção de casas, incluindo o rezoneamento para uma menor densidade habitacional em áreas especialmente propensas a incêndios, além de acelerar um conjunto de normas que estão por vir para a remoção de destroços, vegetação inflamável e cercas de madeira ao redor das casas.

O concreto, afinal, não é uma solução mágica. “Certamente não faz mal ter paredes de concreto, mas se construirmos tudo com concreto e não mudarmos mais nada, vamos continuar perdendo muitas casas”, diz o ex-chefe de bombeiros Dave Winnacker.

Quanto a Nixon, alguns dizem que ele também teve um pouco de sorte: se as brasas tivessem entrado, teriam incendiado qualquer coisa inflamável. De qualquer forma, ele espera que seus vizinhos reconstruam com materiais resistentes ao fogo — o que, segundo ele, também tornará sua casa menos vulnerável.

“Tento ver os lados positivos”, diz ele, “e o único positivo que consigo pensar para Carbon Beach é que, se você olhar para um período de cinco a dez anos, espero que a maioria dessas casas tenha sido reconstruída de forma mais contemporânea. Algumas delas realmente pareciam bem antigas e talvez não fossem adequadas para as mudanças climáticas que ocorreram nos últimos 100 anos. A praia, em dez anos, pode parecer fantástica e ser uma das melhores praias dos EUA.”

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