
A Eletrobras apresentou nesta sexta-feira (28) sua proposta de composição do novo conselho de administração, a ser eleito em assembleia de acionistas no dia 29 de abril, incluindo nomes indicados pela União e recondução da maioria dos membros atuais.
Conforme proposta encaminhada para deliberação, podem entrar no conselho os indicados pelo governo Maurício Tolmasquim, Silas Rondeau e Nelson Hubner. Além disso, para o conselho fiscal, entraria Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda de governos petistas, também indicado pela União. Rondeau e Hubner, por sua vez, já foram ministros de Minas e Energia em governos do PT.
As indicações da União foram possíveis a partir do acordo fechado com a Eletrobras, para encerrar a disputa no Supremo Tribunal Federal (STF), relacionada ao limite de voto na empresa. A eleição de conselho em abril marca a primeira grande reformulação do colegiado da Eletrobras desde a privatização, concluída em 2022 e cujo turnaround está chegando ao fim.
A Eletrobras informou ainda que poderão ser reconduzidos ao colegiado o atual presidente do conselho Vicente Falconi; Ana Silvia Corso Matte; Daniel Alves Ferreira; Felipe Villela Dias e Marisete Pereira, além de Pedro Batista, da 3G Radar, que é eleito em separado, por ser indicado por acionistas preferencialistas. O último posto vago, após entrada dos indicados da União, pode ser ocupado por Carlos Márcio Ferreira, executivo com carreira em grandes empresas do setor elétrico.
Pela proposta, deixam de fazer parte do conselho Ivan Monteiro, CEO da companhia, Marcelo Siqueira, vice-presidente jurídico, e Marcelo Gasparino.