Bom dia. Estamos na quarta-feira, 14 de maio.
Cenários
O Ibovespa bateu um novo recorde nominal na terça-feira (13) e fechou a 138.963 pontos, alta de 1,76%. O dólar também caiu e fechou a R$ 5,62, menor nível desde outubro de 2024.
A inflação americana abaixo do esperado e uma interpretação positiva da Ata da 270ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) justificaram o recorde no pregão.
Começando pela inflação. Na terça-feira (13) foi divulgado o Consumer Price Index (CPI) de abril, mostrando um resultado levemente abaixo do esperado. Tanto o índice geral quanto o núcleo (que exclui os preços mais voláteis dos alimentos e da energia) variaram 0,2%, levemente abaixo dos 0,3% esperados.
Apesar de ambos os resultados terem superado os números de março, o fato de a inflação não ter saído do controle animou os investidores. O mercado temia uma aceleração abrupta dos preços devido ao início da aplicação das tarifas comerciais americanas.
Com a inflação aparentemente sob controle apesar da guerra comercial, cresce a expectativa de que o Federal Reserve (FED), o banco central americano, volte a pelo menos considerar novos cortes nas taxas de juros a partir de sua próxima reunião, agendada para junho. E essa expectativa foi suficiente para elevar o apetite do mercado pelo risco, elevando as ações e provocando uma apreciação do real em relação ao dólar.
Perspectivas
Assim como os banqueiros centrais, essa entidade conhecida como mercado está na dependência de dados, e há poucos indicadores com divulgação agendada para esta quarta-feira. Por isso não se descarta a hipótese de uma realização de lucros, em que os investidores vendam ações para ganhar com a alta dos últimos dias. Mesmo assim, enquanto não houver dados econômicos negativos, é razoável prever uma continuidade do movimento de distensão nas ações.
Indicadores
- Brasil
Pesquisa mensal dos serviços (Mar)
Esperado: ND
Anterior: 0,8%
Pesquisa mensal dos serviços (12M)
Esperado: ND
Anterior: 4,2%
- Estados Unidos
Sem indicadores relevantes
