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Início / Colunas / Hortência Marcari, campeã e comentarista esportiva: “Se 48% dos atletas olímpicos são mulheres, isso é uma grande conquista”

Hortência Marcari, campeã e comentarista esportiva: “Se 48% dos atletas olímpicos são mulheres, isso é uma grande conquista”

Com carreira brilhante no basquete, a atleta brasileira reflete sobre a trajetória de sucesso e as mudanças no esporte

Donata Meirelles
23/07/2021 Atualizado há 4 anos

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Globo/Mauricio Fidalgo
Globo/Mauricio Fidalgo

Considerada uma das maiores jogadoras de basquete de todos os tempos pela FIBA, Hortência Marcari entra em quadra mais uma vez como comentarista dos Jogos Olímpicos de Tóquio

Além de mulher de sucesso, ela é uma campeã. Atleta, jogadora de basquete, dirigente esportiva, comentarista e palestrante, Hortência Marcari colecionou ao longo da carreira inúmeros títulos e vitórias. Tem três medalhas dos Jogos Panamericanos (ouro, prata e bronze), conquistou o ouro no campeonato mundial de basquete (1994) e a prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta (1996). Sem falar que é a maior pontuadora da história Seleção Brasileira de Basquete Feminino (3160 pontos em 127 partidas oficiais).

Considerada uma das maiores jogadoras de basquete de todos os tempos pela FIBA (Federação Internacional de Basquetebol), ela entrou para o Hall da Fama do Basquetebol Feminino dos Estados Unidos em 2002 e para o Basketball Hall of Fame, dois anos depois.

LEIA TAMBÉM: Donata Meirelles: “Eu gosto da vida. É isso que coloco no meu trabalho”, diz a artista Beatriz Milhazes

Aproveitando um momento livre na véspera de entrar em cena, mais uma vez como comentarista – nos Jogos Olímpicos de Tóquio, para a TV Globo e SporTV – Hortência conversou com a coluna.

“Para mim os Jogos já começaram. Estou aqui me preparando, fazendo pesquisa e estudando as 24 equipes olímpicas de basquete feminino, porque não sabemos com antecedência quais jogos vamos comentar”, contou. Atenta, disciplinada e focada – como quando entrava nas quadras – ela se inteirou sobre seleções que pouco ouvimos falar, como do Irã e da Mongólia. “A gente tem que estar por dentro de tudo”, informa.

Aos 61 anos, Hortência diz não lembrar exatamente quantos Jogos Olímpicos já comentou desde que encerrou a carreira de atleta, mas os anteriores, no Rio, e agora os de Tóquio, são especiais. Seu filho mais velho, João Victor Marcari Oliva, 25 anos, faz parte da equipe brasileira de hipismo.

“Ele é como eu, totalmente focado e apaixonado pelo esporte”, diz orgulhosa. Seu filho mais novo, Antonio, 24 anos, toca dois restaurantes e também trabalha na empresa de eventos do pai, José Victor Oliva, com quem Hortência foi casada por dez anos. “Enquanto o João se encontrou no esporte, Antônio se apaixonou pela área do entretenimento”, conta a mãe coruja.

Segundo Hortência, “esses serão os Jogos Olímpicos da superação, porque o mundo está enfrentando um momento de superação na pandemia. Estamos todos juntos e seguindo em frente”.

A seguir, os principais momentos da conversa com a campeã:

Coração materno

“Meu filho João Victor nasceu em fevereiro de 1996. Quinze dias depois, coloquei uma esteira no meu quarto e comecei a caminhar. Passado um mês, eu estava de volta na quadra. No quarto mês, começaram os Jogos de Atlanta. Não posso dizer que aquela foi uma vitória suada. Foi uma vitória dolorida. Precisei entrar em forma para competir, inclusive emocionalmente, porque tive dúvidas se ia participar ou não. No fim, fui para a Itália jogar os amistosos preparatórios e levei o João junto. Ele era o mascotinho da seleção. Acabamos levando a prata olímpica.”

Dor e glória

“Uma vitória marcante na minha vida foi no campeonato mundial, na Coreia, quando joguei com a mão direita quebrada. Ainda estava com a mão inchada, mas joguei assim mesmo. Meu cérebro precisou driblar a dor e eu só pensava: ‘Vamos nessa!’. Acabei sendo a cestinha da competição. Faz parte da rotina do atleta conviver com a dor e não se abater.”

Esporte espetacular

“Na verdade, entrei no esporte pelo atletismo. Comecei nas aulas de educação física da escola pública e, aos doze anos, bati o recorde mirim sul-americano de salto em distância. Também passei pelo handball. Mas quando encontrei o basquete, foi paixão total e descobri o que queria fazer na vida.”

Questão de sobrevivência

“Um atleta precisa gerenciar o corpo e vários sentimentos ao mesmo tempo. Tem que tomar decisões rápidas, instantâneas, porque não dá tempo de parar para pensar. Também é preciso aprender a viver em equipe, saber ganhar e perder, perseguir o resultado e aguentar a pressão da torcida. Imagine o LeBron James – do Los Angeles Lakers – numa partida da NBA, marcando ponto e virando o jogo faltando um minuto para acabar. Ele fica feliz e de um lado tem a equipe vibrando, a torcida urrando. Do outro lado, tem jogadores chorando e uma torcida arrasada. Só que na próxima vez, pode ser o LeBron, a equipe dele e a torcida quem vai chorar. Tem que ter equilíbrio emocional, técnico e tático. O presidente de uma grande empresa também precisa ter esse equilíbrio.”

Vendo e aprendendo

“Sou de uma família muito simples que nem tinha televisão em casa quando eu era criança. Por isso, eu não conhecia nenhum atleta quando comecei no esporte. O que fiz desde então foi observar e aprender com as meninas mais experientes e com os técnicos. As minhas companheiras de equipe foram meus principais exemplos e referências, como a ‘Magic’ Paula. Agora, para mim, o cara mesmo foi o Michael Jordan. Existe o basquete antes e depois dele.”

Para todxs

“Hoje, 48% dos atletas olímpicos no mundo são mulheres. Isso é uma grande conquista. Sobre a polêmica das atletas trans nas equipes femininas, só tenho a dizer que não pode haver discrepância e defasagem físicas entre quem nasceu trans e quem não nasceu, para que ninguém fique em desvantagem. E aí está tudo bem. O COI (Comitê Olímpico Internacional), já liberou a participação de atletas trans nos Jogos de Tóquio.”

Matéria de campeões

“Existem o Plano Nacional de Saúde e o Plano Nacional de Educação, enquanto o Plano Nacional do Desporto – hoje atrelado ao Ministério da Cidadania – está parado no Congresso há mais de 20 anos. Faço parte do Comitê Olímpico Brasileiro, dos Atletas Pelo Brasil, do Conselho Nacional de Atletas e estamos recuperando a implantação desse plano. Eu defendo a presença total do esporte nas escolas públicas, que foi onde eu estudei. Você sabia que quase 60% das escolas públicas no Brasil não possuem quadra poliesportiva? Então, vamos brigar por isso e também pela valorização dos professores de Educação Física, que deve ter a mesma importância dada a outras disciplinas do currículo escolar.”

Tudo azul

“Eu me casei, constituí família, tenho dois filhos maravilhosos e agora estou curtindo a vida. Investi tudo que ganhei como atleta no meu futuro, que está garantido. Mas o meu presente não. Então, o que eu ganho com meu trabalho atual – como comentarista na TV e palestrante – eu gasto em passeios, encontros e viagens com meus amigos.”

Espelho meu

“Sou vaidosa, sim. Mas sou devotada mesmo à minha saúde. Tenho o mesmo peso de quando jogava. Essa foi uma meta que estabeleci ao encerrar a carreira. Gosto de comida boa e tenho dicas valiosas de nutrição do meu amigo Dr. Mauro de Albuquerque. Não cozinho, mas peço um delivery muito bem.”

A quem interessar possa…

“Não gosto de expor minha vida pessoal. Só digo que estou solteira, mas não sozinha. Estou viva!”

Com Mario Mendes, Antonia Petta e Sofia Mendes

Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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