A Electrolux acaba de anunciar uma nova meta global: a empresa, que atingiu 28% de mulheres em posições de liderança na América Latina em 2021, quer ter entre 40% e 60% dos seus cargos de líderes ocupados por mulheres até 2030.
A contratação recente de uma nova diretora de marketing para América Latina, Ana Peretti, faz parte dessa meta. “O principal poder da diversidade é abraçar as diferenças porque são elas que trazem criatividade e uma capacidade maior de buscar soluções para o cliente”, diz Peretti. “O meu background, uma combinação de indústria de varejo com fintech, que tem um tipo de organização ágil, pode contribuir com o movimento da Electrolux para ter um olhar maior para a jornada do cliente”.
A executiva tem uma trajetória de mais de 20 anos em cargos de liderança no Brasil e no continente, em indústrias de tecnologia e mercado financeiro, e passou por empresas como Sony e banQi. Ela também é conselheira da consultoria Filhos no Currículo, que prepara mães para o mercado de trabalho, e dá mentoria para mulheres empreendedoras. “Durante a carreira, especialmente nos últimos cinco anos, tenho me dedicado em buscar formas de fomentar a inclusão da mulher no mercado de trabalho”.
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O anúncio da Electrolux dá continuidade a uma meta firmada em 2021, quando se tornou signatária dos WEPs (sigla em inglês para Princípios de Empoderamento das Mulheres), iniciativa da ONU Mulheres e do Pacto Global das Nações Unidas. O objetivo é orientar corporações a criar ou adaptar práticas e políticas a fim de promover a igualdade entre mulheres e homens no mercado de trabalho e na sociedade em geral.
Um time mais diverso é sinônimo não só de compromisso social, mas de lucro. O relatório “Women in Business and Management: The Business Case for Change”, divulgado em 2019 pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), mostra que quanto maior o número de mulheres em uma empresa, especialmente em cargos de lideranças, melhores são seus resultados.