Um juiz federal da Califórnia aprovou preliminarmente o acordo de US$ 24 milhões (R$ 122 milhões) entre a Seleção Nacional Feminina de Futebol dos EUA e a Federação de Futebol do país, ajudando a encerrar uma disputa de mais de cinco anos pela igualdade salarial.
O juiz Gary Klausner, do Tribunal Distrital Central da Califórnia, concedeu uma moção para aprovar o acordo ontem (11).
A Federação de Futebol dos EUA, a entidade que governa a seleção nacional, se comprometeu com a igualdade salarial entre as equipes masculinas e femininas de futebol, de acordo com os termos do acordo.
O acordo inclui US$ 22 milhões (R$ 112 milhões) a serem distribuídos igualmente entre as 30 jogadoras, com outros US$ 2 milhões (R$ 10,2 milhões) a serem reservados em um fundo para metas pós-carreira e instituições de caridade para o futebol feminino, segundo a agência de notícias Reuters. Klausner estabeleceu o prazo de 1º de dezembro para a aprovação final do acordo.
Em 2016, membros da Seleção Nacional Feminina de Futebol apresentaram uma queixa à Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego e, três anos depois, processaram por danos, sob a Lei de Igualdade Salarial e a Lei de Direitos Civis, citando discriminação de gênero. As jogadoras disseram que recebem menos do que seus colegas homens, embora tragam mais receita para a Federação.
US$ 2,5 milhões (R$ 12,7 milhões). Isso é quanto a seleção masculina de futebol pode receber pela qualificação para a Copa do Mundo. A seleção feminina, comparativamente, pode ganhar até US$ 750 mil (R$ 3,8 milhões) pela classificação, de acordo com a ESPN.
Durante as eliminatórias da Copa do Mundo, os homens podem ganhar até US$ 18,1 mil (R$ 92 mil) por jogador para cada vitória na fase final, mas as jogadoras recebem apenas US$ 3 mil (R$ 15,3 mil) cada.
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