Quando Serena Williams anunciou em agosto que estava pronta para pendurar a raquete depois de 27 anos no tênis profissional, ela havia construído uma fortuna estimada em US$ 260 milhões (R$ 1,3 bilhão, na cotação atual). Isso fez dela uma das duas únicas atletas, junto com sua antiga rival Maria Sharapova, a estar na lista das mulheres mais ricas dos EUA e que construíram seu patrimônio sozinhas.
Williams se destaca de várias maneiras, não apenas com seu recorde de 23 títulos do Grand Slam, mas com seu prêmio em dinheiro de US$ 94,8 milhões (R$ 493 milhões) – mais do que o dobro do próximo melhor valor da WTA Tour, a Associação de Tênis Feminino, e mais do que quatro vezes o da LPGA Tour, a associação feminina de golfe. Com ganhos totais na carreira de US$ 450 milhões (R$ 2,3 bilhões), incluindo patrocínios e outros empreendimentos, ela está anos-luz à frente de qualquer outra atleta.
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A boa notícia, no entanto, é que, depois de abrir caminho para outras atletas começarem a ganhar mais dinheiro, ela pode não ser a única nesse lugar por muito tempo. A também estrela do tênis Naomi Osaka se juntou a ela como uma das duas mulheres na lista dos 50 atletas mais bem pagos do mundo, e até ultrapassou Williams em ganhos anuais a partir de 2020.
Ao todo, as 25 atletas mais bem pagas do mundo arrecadaram cerca de US$ 285 milhões (R$ 1,4 bilhão) em 2022 sem descontar impostos e taxas de agentes, com as dez maiores respondendo por US$ 194 milhões (R$ 1 bilhão) desse total – um aumento de 17% em relação ao recorde de US$ 167 milhões (R$ 868 milhões) das dez primeiras em 2021.
Com US$ 51,1 milhões (R$ 265,8 milhões), Osaka é a número 1 pelo terceiro ano consecutivo, seguida por Williams com US$ 41,3 milhões (R$ 214,8 milhões).
Negócios por trás dos esportes femininos
“Acho que todo mundo está vendo um tremendo impulso nos esportes femininos e patrocínios esportivos femininos”, diz Cameron Wagner, diretora de clientes da consultoria de esportes Elevate Sports Ventures. “Fizemos um grande progresso. Ainda temos muito progresso a ser feito, mas as marcas estão começando a ver valor nos esportes femininos como um impulsionador de seus negócios”.
Thayer Lavielle, vice-presidente executiva da The Collective, uma divisão focada em mulheres da poderosa agência de esportes Wasserman, diz que o ritmo da mudança começou a acelerar em 2019, que, entre outras coisas, foi o ano em que a seleção feminina de futebol dos EUA apresentou seu processo de discriminação. O início da pandemia de Covid-19 em 2020 acabou com a receita de ingressos e prejudicou o orçamento de alguns patrocinadores, mas Lavielle observa que a experiência pode ter trazido benefícios de longo prazo para as ligas esportivas femininas, que em muitos casos foram as primeiras a voltar a jogar, e que viu a audiência aumentar à medida que os fãs estavam presos em casa.
Este ano não faltaram pontos altos. O sucesso do Campeonato Europeu de Futebol Feminino da UEFA (União das Federações Europeias de Futebol) se estendeu às ligas de clubes, com a presença na Superliga Feminina da Inglaterra 200% acima da última temporada e o Campeonato Alemão de Futebol Feminino superando o público da última temporada em apenas sete semanas. A FIFA anunciou na semana passada que estava lançando uma Copa do Mundo de Clubes Femininos, pouco depois de divulgar um relatório que constatou que 77% das ligas de futebol feminino tinham um patrocinador titular em 2022, acima dos 66% em 2021.
A WNBA, liga profissional de basquete feminino dos EUA, por sua vez, teve sua melhor audiência da temporada regular em 14 anos, um aumento de 16% em relação a 2021, e agora quer adicionar uma nova equipe. A final da liga de futebol feminino dos EUA atraiu uma audiência de 915 mil telespectadores na rede de televisão americana CBS, um aumento de 71% em relação ao ano passado, e o jogo do campeonato de basquete feminino da NCAA, nível mais alto do futebol universitário nos EUA, teve uma média de 4,85 milhões de espectadores no total, número maior que o de qualquer jogo de basquete universitário na ESPN – masculino ou feminino – desde 2008.
Homens ainda ganham muito mais
Ainda há trabalho a fazer. Um relatório recente do National Research Group mediu o valor de todos os direitos de transmissão de esportes femininos nos Estados Unidos em US$ 47,7 milhões (R$ 248 milhões). É um avanço importante em relação aos US$ 36,9 milhões (R$ 191 milhões) de 2021, mas é uma ninharia perto, digamos, dos US$ 2,66 bilhões (R$ 13,83 bilhões) que a NBA, principal liga de basquete, calcula em seus acordos de direitos com a ESPN e a Turner Sports – um número que deve pelo menos dobrar em novos acordos que começariam com a temporada 2025-26.
Nesse cenário, não é surpreendente que os salários da liga feminina, WNBA, cheguem a cerca de US$ 230 mil (R$ 1,1 bilhão), enquanto o mínimo da NBA é superior a US$ 900 mil (R$ 4,6 bilhões).
A diferença é menor em esportes individuais, como tênis e golfe, mas enquanto a liga feminina de golfe norte-americana está aumentando sua premiação para um recorde de US$ 101,4 milhões (R$ 527 milhões) em 2023 – acima dos US$ 93,5 milhões (R$ 486 milhões) – ainda será apenas um quarto dos US$ 428,6 milhões (R$ 2,2 bilhões) da masculina.
Mesmo no tênis – que tradicionalmente tem a menor diferença salarial entre gêneros de qualquer grande esporte e representa 12 das 25 atletas femininas mais bem pagas deste ano e sete das dez primeiras – as mulheres costumam ganhar menos em torneios fora dos quatro Grand Slams.
As oportunidades limitadas em campo significam que as atletas dependem muito mais de patrocínios e representações do que os homens. Mas “temos dados e provas suficientes de que esses acordos de direitos de mídia devem ser muito, muito maiores na próxima rodada para muitas dessas ligas”, diz Wagner, da Elevate.
E algumas das principais ligas femininas em breve poderão colocar essa teoria à prova, começando pela liga americana de futebol feminino, cujos acordos com a Fox e a ESPN expiraram no final desta temporada. A Premier Hockey Federation, uma liga feminina sediada nos Estados Unidos, mostrou recentemente o tipo de impacto imediato que um novo contrato de mídia pode ter no pagamento das jogadoras. Menos de quatro meses depois de anunciar uma extensão de transmissão com a ESPN, a liga dobrou seu teto salarial, para US$ 1,5 milhão (R$ 7,8 milhões).
Assim, com motivos para otimismo em torno de todas as três principais fontes de receita do esporte – presença em campo, transmissão e patrocínios – e novos investidores aumentando os cofres das ligas e equipes, é esperado que o pagamento das atletas continue aumentando.
“Eu digo isso aos patrocinadores e marcas o tempo todo”, diz Elizabeth Lindsey, que trabalha com Lavielle como presidente de marcas e propriedades da Wasserman. “Ignore isso por sua conta e risco, porque o futuro é definitivamente feminino, o público está exigindo isso e aqueles que se envolverem, e se envolverem cedo, colherão os benefícios de fazer o bem e fazer bons negócios ao mesmo tempo.”
As atletas mais bem pagas de 2022
#1. Naomi Osaka • US$ 51,1 milhões (R$ 265,8 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: JAPÃO | IDADE: 25 | EM CAMPO: US$ 1,1 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 50 milhões
Osaka foi prejudicada por lesões durante grande parte do ano e perdeu um patrocínio significativo quando a FTX declarou falência em novembro, apenas oito meses após o anúncio do acordo. Mas seu portfólio de patrocinadores ainda está entre os melhores do esporte – apenas seis membros da lista de atletas mais bem pagos da Forbes em 2022 ganharam mais de US$ 50 milhões (R$ 260 milhões) fora do campo. E Osaka também trabalha como empreendedora fora de campo. Ela cofundou uma linha de cuidados com a pele, uma produtora e uma agência de talentos e, a partir deste mês, está investindo em um time de pickleball.
#2. Serena Williams • US$ 41,3 milhões (R$ 214,8 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 41 | EM CAMPO: US$ 0,3 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 41 milhões
Dois meses depois de um artigo na Vogue escrito por Williams parecer indicar que ela estava se aposentando, a atleta esclareceu em uma conferência do site TechCrunch que “não estava aposentada” e que as chances de voltar ao tênis eram “ muito altas.” Mesmo que esse intervalo das quadras seja realmente temporário, ela aproveitou o tempo livre com uma série de palestras lucrativas. E tem muito para se manter ocupada, incluindo uma empresa de venture capital que tem investimentos em mais de 70 startups e uma nova companhia que ela fundou para vender produtos para alívio da dor de atletas. Ela também fez uma participação especial no novo filme “Glass Onion: Um Mistério Knives Out”.
#3. Eileen Gu • US$ 20,1 milhões (R$ 104,5 milhões)
ESPORTE: ESQUI LIVRE | NACIONALIDADE: CHINA | IDADE: 19 | EM CAMPO: US$ 0,1 milhões • FORA DO CAMPO: US$ 20 milhões
Gu nasceu e foi criada em São Francisco, mas representa a China, terra natal de sua mãe, em competições internacionais. Ela consolidou sua ascensão ao estrelato global nas Olimpíadas de Pequim em fevereiro, conquistando duas medalhas de ouro e uma de prata. Seu sucesso se estendeu muito além das pistas de esqui. Atualmente estudante na Universidade de Stanford, ela tem uma extensa lista de patrocinadores que inclui Red Bull, Therabody e Louis Vuitton, além das empresas chinesas Mengniu Dairy e JD.com. Ela também trabalha como modelo, como cliente da poderosa agência IMG.
#4. Emma Raducanu • US$ 18,7 milhões (R$ 97,2 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: REINO UNIDO | IDADE: 20 | EM CAMPO: US$ 0,7 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 18 milhões
A corrida de Raducanu até o título do torneio US Open de tênis de 2021, aos 18 anos de idade, abriu as comportas de patrocinadores, como British Airways, Dior, Evian, HSBC, Porsche, Tiffany e Vodafone. Sua classificação mundial, que chegou ao 10º lugar, caiu para 80º, mas a jovem britânica ainda tem muito apelo para os profissionais de marketing. Para começar, um relatório recente da empresa de dados SponsorUnited descobriu que suas postagens de marca nas mídias sociais tiveram a maior média de engajamento de qualquer jogadora de tênis.
#5. Iga Świątek • US$ 14,9 milhões (R$ 77,5 milhões)
ESPORTES: TÊNIS | NACIONALIDADE: POLÔNIA | IDADE: 21 | EM CAMPO: US$ 9,9 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 5 milhões
Świątek venceu os torneios US Open e Roland Garros deste ano, conquistando três títulos Grand Slam em sua carreira — apenas um atrás de Osaka como a maior entre as jogadoras ativas não chamadas Williams. Ela garantiu o primeiro lugar no ranking mundial e na lista de prêmios em dinheiro do ano, dobrando o segundo lugar da tenista Ons Jabeur em termos de pontos e dólares no ranking. Em setembro, Świątek assinou com a IMG, a agência mais poderosa do tênis, para adicionar ao seu conjunto de patrocinadores que inclui a Asics e a PZU, uma seguradora polonesa.
#6. Venus Williams • US$ 12,1 milhões (R$ 62,9 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 42 | EM CAMPO: US$ 0,1 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 12 milhões
Williams disputou apenas quatro torneios em 2022 — e perdeu todas as partidas —, mas já recebeu um wild card, uma espécie de convite, para competir no Australian Open no próximo mês. Patrocinadores de tênis tradicionais normalmente torceriam o nariz para uma jogadora classificada em 1.007º lugar no mundo, mas os patrocínios de Williams se concentram muito mais na sua figura de celebridade do que em seu desempenho em Grand Slams. Ela também mantém uma agenda lotada como palestrante, fazendo mais de 30 aparições este ano, cada uma delas valendo seis dígitos.
#7. Coco Gauff • US$ 11,1 milhões (R$ 57,7 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 18 | EM CAMPO: US$ 3,1 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 8 milhões
Gauff quase se destacou no Aberto da França, chegando à final tanto simples quanto em duplas, e muitos no esporte acreditam que é apenas uma questão de tempo até que ela vença um Grand Slam. Ela assinou recentemente um acordo com a New Balance que se acredita ter vindo com um aumento substancial de salário, e seu pagamento fora da quadra poderia ser ainda maior se não fosse a abordagem lenta do seu agente, Alessandro Barel Di Sant Albano, da Team8, e seus pais – Corey, que a treina, e Candi, que a educou em casa. O objetivo tem sido maximizar suas oportunidades de longo prazo, minimizando as distrações e as chances de esgotamento.
#8. Simone Biles • US$ 10 milhões (R$ 52 milhões)
ESPORTE: GINÁSTICA | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 25 | EM CAMPO: US$ 0 • FORA DE CAMPO: US$ 10 milhões
Biles é o tipo raro de atleta olímpico que parece não perder os holofotes em um ano não olímpico. Em 2022, ela estrelou um comercial do Super Bowl para a empresa de software BMC e novos anúncios para o Subway e Powerade ao lançar uma coleção de roupas esportivas. Ela também adicionou uma participação acionária na empresa de segurança cibernética Axonius e recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade – a maior honra civil dos EUA – em julho, ao lado da estrela do futebol feminino Megan Rapinoe.
#9. Jessica Pegula • US$ 7,6 milhões (R$ 39,5 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 28 | EM CAMPO: US$ 3,6 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 4 milhões
Pegula, filha dos bilionários proprietários do Buffalo Bills, Terry e Kim Pegula, ainda não chegou às semifinais em um Grand Slam, mas terminou a temporada como a tenista americana com melhor classificação, em terceiro lugar, quatro posições à frente de Coco Gauff. A estrela, que se destacou tarde na carreira, tem sua própria linha de cuidados com a pele chamada Ready 24 e vai procurar adicionar patrocínios aos seus acordos com Adidas, Yonex e Ready Nutrition depois de assinar com a agência de talentos GSE Worldwide em novembro.
#10. Minjee Lee • US$ 7,3 milhões (R$ 37,9 milhões)
ESPORTE: GOLFE | NACIONALIDADE: AUSTRÁLIA | IDADE: 26 | EM CAMPO: US$ 4,8 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 2,5 milhões
Lee ficou entre as dez primeiras da lista oficial de dinheiro da liga de golfe norte-americana em cada um dos últimos cinco anos e terminou em segundo lugar em 2022 com US$ 3,8 milhões (R$ 19,76 milhões) graças em parte à sua vitória no US Women’s Open em junho, a segundo vitória no campeonato mais importante de sua carreira. Ela acrescentou um bônus de US$ 1 milhão (R$ 5,2 milhões) ao vencer o Aon Risk Reward Challenge, uma competição de uma temporada que recompensa o jogador com a melhor pontuação média. Aliás, a Aon, uma empresa britânica de serviços financeiros, está entre seus patrocinadores, ao lado de marcas atraídas por sua herança sul-coreana, como Hana Bank e a empresa de vestuário WAAC.
#11. Candace Parker • US$ 7,2 milhões (R$ 37,5 milhões)
ESPORTE: BASQUETEBOL | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 36 | EM CAMPO: US$ 0,2 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 7 milhões
Parker, sete vezes All-Star da WNBA, é também uma das principais analistas de basquete da Turner Sports e foi produtora executiva de um documentário que foi ao ar na rede TBS em abril.
#12. PV Sindhu • US$ 7,1 milhões (R$ 36,9 milhões)
ESPORTE: BADMINTON | NACIONALIDADE: ÍNDIA | IDADE: 27 | EM CAMPO: US$ 0,1 milhão • FORA DE CAMPO: US$ 7 milhões
Um nome familiar na Índia, Sindhu seguiu seu desempenho na medalha de bronze nas Olimpíadas do ano passado conquistando ouro no individual feminino e prata no evento por equipes mistas no Commonwealth Games em agosto.
#13. Leylah Fernandez • US$ 7 milhões (R$ 36,4 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: CANADÁ | IDADE: 20 | EM CAMPO: $ 1 milhão • FORA DE CAMPO: $ 6 milhões
Como Emma Raducanu, Fernandez conseguiu transformar sua aparição na final do Aberto dos Estados Unidos de 2021 em patrocínios lucrativos, revelando oito novos patrocinadores este ano, incluindo Lululemon, Morgan Stanley e Google.
#14. Lydia Ko • US$ 6,9 milhões (R$ 35,8 milhões)
ESPORTE: GOLFE | NACIONALIDADE: NOVA ZELÂNDIA | IDADE: 25 | EM CAMPO: US$ 4,4 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 2,5 milhões
Com três vitórias em torneios, incluindo a final da temporada de US$ 2 milhões (R$ 10,4 milhões), Ko terminou apenas US$ 591 (R$ 3 mil) atrás do recorde de prêmios em dinheiro de uma temporada do LPGA Tour, estabelecido por Lorena Ochoa em 2007.
#15. Ons Jabeur • US$6,5 milhões (R$ 33,8 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: TUNÍSIA | IDADE: 28 | EM CAMPO: US$ 5 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 1,5 milhão
Jabeur, que chegou à final em Wimbledon e ao Aberto dos Estados Unidos para subir ao segundo lugar no ranking mundial de simples, é destaque na próxima série de documentários da Netflix, “Break Point”, dos produtores de “Fórmula 1: Drive to Survive”.
#16. Paula Badosa • US$6,2 milhões (R$ 32,2 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: ESPANHA | IDADE: 25 | EM CAMPO: US$ 1,7 milhão • FORA DE CAMPO: US$ 4,5 milhões
Badosa seguiu seu recorde de 2021 com uma forte sequência que incluiu um título em Sydney em janeiro, subindo brevemente para o segundo lugar no ranking de simples antes de cair de volta para o número 13 para terminar o ano.
#17. Lexi Thompson • US$ 5,9 milhões (R$ 30,7 milhões)
ESPORTE: GOLFE | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 27 | EM CAMPO: US$ 1,9 milhão • FORA DE CAMPO: US$ 4 milhões
Uma autodenominada empresária de cuidados com a pele e fundadora da Lexi Skin, Thompson tem 13 marcas parceiras e ganhos de carreira de quase US$ 14 milhões (R$ 72 milhões) no campo de golfe.
#18. Jin Young Ko • US$ 5,8 milhões (R$ 30,1 milhões)
ESPORTE: GOLFE | NACIONALIDADE: COREIA DO SUL | IDADE: 27 | EM CAMPO: US$ 1,3 milhão • FORA DE CAMPO: US$ 4,5 milhões
Ko tem mais de uma dúzia de patrocinadores de longo prazo, muitos deles baseados na Coreia do Sul, incluindo LG Electronics, Korean Air, água mineral Jeju SamDaSoo e produtos para a pele Rejuran.
#19 (empate). In Gee Chun • US$ 5,7 milhões (R$ 29,6 milhões)
ESPORTE: GOLFE | NACIONALIDADE: COREIA DO SUL | IDADE: 28 | EM CAMPO: US$ 2,7 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 3 milhões
Chun acumulou um portfólio global de patrocinadores que inclui a Nike, a empresa japonesa de equipamentos Srixon, a relojoeira suíça Tag Heuer e a marca sul-coreana de artigos para golfe FairLiar.
#19 (empate). Alex Morgan • US$ 5,7 milhões (R$ 29,5 milhões)
ESPORTE: FUTEBOL | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 33 | EM CAMPO: US$ 0,7 milhão • FORA DE CAMPO: US$ 5 milhões
Morgan expandiu seu portfólio de investimentos este ano, adicionando participações na Equip, uma startup de tratamento de distúrbios alimentares, na plataforma de recrutamento Teamable, na empresa de tecnologia de golfe TMRW Sports e na varejista Soccer Post.
#19 (empate). Megan Rapinoe • US$ 5,7 milhões (R$ 29,5 milhões)
ESPORTE: FUTEBOL | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 37 | EM CAMPO: US$ 0,7 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 5 milhões
Companheira de equipe de Morgan na seleção feminina de futebol dos Estados Unidos, Rapinoe ingressou este ano na empresa de software de conformidade Trusaic como “diretora de igualdade”, investiu na marca de nutrição Happy Viking de Venus Williams e lançou a produtora A Touch More com sua noiva, a lenda da WNBA Sue Bird.
#22 (empate). Brooke Henderson • US$ 5,4 milhões (R$ 28 milhões)
ESPORTE: GOLFE | NACIONALIDADE: CANADÁ | IDADE: 25 | EM CAMPO: US$ 2,4 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 3 milhões
Henderson venceu o torneio Evian Championship em julho, conquistando seu segundo título importante seis anos após ser descoberta em 2016 no campeonato Women’s PGA Championship, aos 18 anos.
#22 (empate). Nelly Korda • US$ 5,4 milhões (R$ 28 milhões)
ESPORTE: GOLFE | NACIONALIDADE: EUA | IDADE: 24 | EM CAMPO: US$ 1,4 milhão • FORA DE CAMPO: US$ 4 milhões
Korda, que entrou em 2022 como a jogadora de golfe mais bem classificada do mundo e terminou em segundo lugar, fechou acordos de patrocínio com a US LBM, que distribui materiais de construção especializados, e a marca de nutrição esportiva LivPur este ano ao lado de sua irmã Jessica, uma estrela da liga de golfe.
#24 (empate). Caroline Garcia • US$ 5,2 milhões (R$ 27 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: FRANÇA | IDADE: 29 | EM CAMPO: US$ 3,7 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 1,5 milhão
Garcia terminou o ano em grande estilo, vencendo o torneio WTA Finals em novembro e saltando para o 4º lugar no ranking, recorde de sua carreira.
#24 (empate). Garbiñe Muguruza • US$ 5,2 milhões (R$ 27 milhões)
ESPORTE: TÊNIS | NACIONALIDADE: ESPANHA | IDADE: 29 | EM CAMPO: US$ 0,7 milhões • FORA DE CAMPO: US$ 4,5 milhões
Muguruza tem acordos de patrocínio com sete marcas, incluindo Jaguar, Nivea e Rolex. E, este ano, adquiriu uma participação significativa na Casa del Sol, marca de tequila cofundada pela atriz Eva Longoria.
Metodologia
O ranking da Forbes das atletas mais bem pagas reflete os ganhos de 2022. Os números em campo incluem salários-base, bônus, estipêndios e prêmios em dinheiro e são arredondados para os US$ 100 mil mais próximos. As estimativas de ganhos fora do campo, arredondadas para os US$ 500 mil mais próximos, são determinadas por meio de conversas com especialistas do setor e refletem o dinheiro anual de patrocínios, licenciamento e aparições, bem como retornos de dinheiro de quaisquer negócios nos quais o atleta tenha uma participação significativa. A Forbes não inclui receitas de investimentos, como pagamentos de juros ou dividendos, mas contabiliza pagamentos de participações acionárias que as atletas venderam. A Forbes não deduz impostos ou taxas de agentes.