Em todo o mundo há 2.640 bilionários, dos quais 337, ou quase 13%, são mulheres. A taxa é ainda menor, de 12%, quando se trata das únicas 6 mulheres entre os 51 bilionários brasileiros na lista da Forbes deste ano.
Quase três quartos de todas as bilionárias do mundo são herdeiras – assim como a mulher mais rica do planeta, Françoise Bettencourt Meyers, que tem um patrimônio estimado em US$ 80,5 bilhões e controla cerca de 33% da L’Oréal junto de sua família.
Confira quem são as outras bilionárias que estão na lista da Forbes das pessoas mais ricas do mundo:
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1. Françoise Bettencourt Meyers e família
Patrimônio líquido: US$ 80,5 bilhões| Idade: 69 | Fonte de riqueza: L’Oreal | Cidadania: França
A herdeira da L’Oréal mantém o título de mulher mais rica do mundo pelo terceiro ano consecutivo, graças ao aumento de 12% das ações da gigante de cosméticos desde o ano passado. Além de ter prometido destinar US$ 230 milhões (R$ 1,1 bilhão) junto com a L’Oréal para a reconstrução da Catedral de Notre Dame, ela contratou recentemente um diretor para sua empresa de investimentos, a Téthys Invest, que apoia projetos como a operadora francesa de hospitais privados Elsan.
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2. Julia Koch e família
Patrimônio líquido: US$ 59 bilhões| Idade: 60 | Fonte de riqueza: Koch Industries | Cidadania: EUA
A viúva de David Koch (falecido em 2019) possui 42% do conglomerado Koch Industries ao lado de seus três filhos. Koch supervisiona a Fundação David H. Koch, por meio da qual ela e seu falecido marido doaram aproximadamente US$ 1,8 bilhão (R$ 9,1 bilhões) para causas como pobreza, questões relacionadas ao vício, justiça criminal e educação. Em janeiro, ela foi nomeada conselheira do Metropolitan Museum of Art.
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Rick T. Wilking/Getty Images 3. Alice Walton
Patrimônio líquido: US$ 56,7 bilhões| Idade: 73 | Fonte de riqueza: Walmart | Cidadania: EUA
Ela herdou uma participação no Walmart de seu pai, o cofundador Sam Walton (falecido em 1992). Alice Walton é bem conhecida no estado natal da família, Arkansas, por abrir o Crystal Bridges Museum of American Art em sua cidade, Bentonville, com obras de nomes como Warhol, Rockwell e Rothko.
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Getty Images 4. Jacqueline Mars
Patrimônio líquido: US$ 38,3 bilhões| Idade: 83 | Fonte de riqueza: Mars | Cidadania: EUA
Mars e seu irmão, John Mars, possuem cada um cerca de um terço da gigante multinacional de doces e alimentos para animais de estimação Mars Inc., que produz doces como M&M’s, Hubba Bubba e Snickers. A empresa foi fundada por seu avô, Frank C. Mars, em 1911.
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5. Miriam Adelson e família
Patrimônio líquido: US$ 35 bilhões| Idade: 77 | Fonte de riqueza: Cassinos| Cidadania: EUA
Adelson é acionista majoritária da Las Vegas Sands, a maior operadora de cassino do mundo. Ela herdou a participação depois que seu marido, Sheldon Adelson, líder do Partido Republicano dos EUA, morreu em 2021. Miriam é médica e doou quase US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões) ao longo de sua vida para financiar pesquisas e descobertas de medicamentos, de acordo com estimativas da Forbes.
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6. Rafaela Aponte-Diamant
Patrimônio líquido: US$ 31,2 bilhões| Idade: 78 | Fonte de riqueza: MSC | Cidadania: Itália
Aponte-Diamant se junta às 10 mulheres mais ricas do mundo este ano, em que a Forbes renovou sua avaliação da MSC, uma das maiores companhias marítimas do mundo, que ela fundou com seu marido Gianluigi em 1970 com apenas um navio. Rafaela e Gianluigi já foram listados juntos; em 2023, a Forbes separou o casal como bilionários individuais como parte de uma ampla revisão de como categorizamos as riquezas compartilhadas.
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7. Susanne Klatten
Patrimônio líquido: US$ 27,4 bilhões| Idade: 60 | Fonte de riqueza: BMW, farmacêutica | Cidadania: Alemanha
Susanne Klatten possui 19% da montadora alemã BMW. Sua mãe foi a terceira esposa do lendário industrial Herbert Quandt, que levou a BMW à proeminência no mercado de luxo. Klatten, uma economista com MBA, também é dona da Altana, uma empresa química fundada por seu avô.
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Brendon Thorne/Getty Images 8. Gina Rinehart
Patrimônio líquido: US$ 27 bilhões | Idade: 69 | Fonte de riqueza: Mineração | Cidadania: Austrália
A magnata australiana preside a empresa de mineração e agricultura Hancock Prospecting Group. Ela herdou o negócio de seu pai, Lang Hancock (falecido em 1992). Sua fortuna caiu 11% desde março de 2022, em grande parte devido à queda nos preços do minério de ferro, mas ela continua sendo a pessoa mais rica da Austrália.
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9. MacKenzie Scott
Patrimônio líquido: US$ 24,4 bilhões | Idade: 52 | Fonte de riqueza: Amazon | Cidadania: EUA
Scott herdou 4% da Amazon após seu divórcio de Jeff Bezos em 2019 – e começou a doar sua fortuna em um ritmo acelerado. Até agora, ela doou mais de US$ 14 bilhões (R$ 70,8 bilhões) para cerca de 1.600 instituições de caridade por meio da sua organização Yield Giving.
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10. Iris Fontbona e família
Patrimônio líquido: US$ 23,1 bilhões | Idade: 80 | Fonte de riqueza: Mineração | Cidadania: Chile
A mulher mais rica da América Latina, Fontbona é viúva do magnata chileno Andrónico Luksic (falecido em 2005), que construiu um império na mineração e nas bebidas. Juntamente com seus dois filhos, ela possui e preside a Antofogasta plc, uma mineradora com sede no Chile especializada na produção de cobre, e detém uma participação significativa na Quiñenco, uma holding de capital aberto que faz negócios em manufatura, bancos e bebidas.
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Bloomberg 100. Vicky Safra e família
Patrimônio líquido: US$ 16,6 bilhões | Idade: 70 | Fonte de riqueza: Banco Safra | Cidadania: Grécia, mas naturalizada no Brasil
Vicky Safra e seus quatro filhos herdaram a fortuna do falecido bancário brasileiro Joseph Safra. Naturalizada brasileira, a viúva do banqueiro nasceu na Grécia e se mudou para o Brasil com sua família ainda criança. Depois de anos em terras brasileiras, hoje ela vive em Crans-Montana, na Suíça. Jacob Safra, 46, é responsável pelo banco suíço J. Safra Sarasin, pelo Safra National Bank de Nova York e pelos imóveis da família nos Estados Unidos. David Safra, 37 anos, administra o Banco Safra no Brasil e as participações imobiliárias brasileiras do Grupo J. Safra. Alberto Safra, 42, deixou a diretoria do Banco Safra em 2019 e mora em São Paulo. No último ano, a Forbes juntou a fortuna dos irmãos com o patrimônio de sua mãe, o que os tornou as pessoas mais ricas do país.
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Getty 1905. Ana Lucia de Mattos Barretto Villela
Patrimônio líquido: US$ 1,5 bilhão | Idade: 49 | Fonte de riqueza: Itaú Unibanco e Duratex | Cidadania: Brasil
Ana Lucia pertence a uma das famílias bancárias mais antigas do Brasil e é a bilionária mais jovem do Brasil. Seu bisavô fundou o banco Itaú, que se fundiu com o Unibanco em 2008 para formar o Itaú Unibanco, o maior banco privado da América Latina. Ela é uma das maiores acionistas individuais do Itaúsa, holding do banco, com cerca de 12% das ações ordinárias e 3% das ações preferenciais, e membro do conselho de administração do grupo desde 2018. Seu avô fundou a Duratex, fabricante brasileira de painéis de madeira e louças sanitárias de capital aberto; ela é acionista. Ela se tornou acionista do banco quando tinha 8 anos, quando seus pais morreram em um acidente de avião em 1982. Formou-se em pedagogia e hoje é presidente do Instituto Alana, Ong de impacto socioambiental com foco em crianças fundada por ela e seu irmão Alfredo.
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Arquivo_Amaggi 2020. Lucia Maggi e família
Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão | Idade: 90 | Fonte de riqueza: Grupo André Maggi | Cidadania: Brasil
Lucia Borges Maggi é a única bilionária brasileira que não herdou sua fortuna. Ela é cofundadora do Grupo André Maggi, a Amaggi, um dos maiores produtores do agro brasileiro. A empresa atua na originação de grãos, produção de soja, milho e algodão, operações portuárias, rodoviárias e fluviais, e geração e comercialização de energia elétrica. A Amaggi nasceu em 1977. Há cerca de 10 anos, a matriarca se afastou de seu papel no conselho de administração da companhia e hoje figura como acionista.
1. Françoise Bettencourt Meyers e família
Patrimônio líquido: US$ 80,5 bilhões| Idade: 69 | Fonte de riqueza: L’Oreal | Cidadania: França
A herdeira da L’Oréal mantém o título de mulher mais rica do mundo pelo terceiro ano consecutivo, graças ao aumento de 12% das ações da gigante de cosméticos desde o ano passado. Além de ter prometido destinar US$ 230 milhões (R$ 1,1 bilhão) junto com a L’Oréal para a reconstrução da Catedral de Notre Dame, ela contratou recentemente um diretor para sua empresa de investimentos, a Téthys Invest, que apoia projetos como a operadora francesa de hospitais privados Elsan.
No Brasil, apenas uma, Lucia Maggi, cofundadora da Amaggi, uma das maiores empresas do agro brasileiro, é considerada “self-made”. Enquanto isso, os patrimônios dos homens mais ricos do país, como Jorge Paulo Lemann e Marcel Herrmann Telles, cofundadores da AB Inbev, maior fabricante de cervejas do mundo, e Eduardo Saverin, cofundador da Meta, vêm de suas próprias empresas. “Hoje discutimos isso, mas na época dos nossos bisavós as mulheres não tinham direitos nem a herdar as terras ou os negócios quando ficavam viúvas”, diz Silvia Martins, diretora de programas de desenvolvimento de famílias da Fundação Dom Cabral.
A configuração da lista de bilionários, e especialmente a participação das mulheres brasileiras nela, muda pouco ou quase nada a cada ano.
Este ano, a pessoa mais rica do país é Vicky Safra, que nem figurava entre as oito brasileiras na lista do ano passado. A herdeira do Banco Safra, fundado por seu falecido marido, Joseph Safra, e seus filhos tiveram sua fortuna unificada e estimada em US$ 16,6 bilhões por uma mudança de metodologia do levantamento.
Luiza Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza, que em 2022 aparecia em 5º lugar entre as mulheres mais ricas do país, saiu da lista da Forbes deste ano. Trajano já havia saído do ranking de bilionários em junho do ano passado, após as ações da varejista perderem mais de 90% de seu valor em 11 meses por questões econômicas enfrentadas pelo país. Mas havia voltado a ocupar a lista em fevereiro, com uma alta de mais de 65% nas ações da empresa, impulsionada pela crise contábil da Americanas, sua concorrente.
Entre os 62 brasileiros presentes no ranking do ano passado, havia oito mulheres.
Este ano são seis. Além da saída de Luiza Trajano e entrada de Vicky Safra, outras duas perderam seus lugares na lista das mulheres mais ricas: Maria Helena Scripilliti, herdeira do Grupo Votorantim, e Dulce Pugliese, cofundadora da Amil.
Com algumas poucas exceções, o padrão das mulheres mais ricas continua o mesmo: herdeiras e brancas. Entre as 10 mais ricas do mundo, há apenas uma bilionária self-made, a novata Rafaela Aponte-Diamant, cofundadora da MSC, uma das maiores companhias marítimas do mundo, com um patrimônio de US$ 31,2 bilhões.
No caso do Brasil, um país cuja maioria da população é negra, a lista é um retrato do quadro social do país. “Ainda temos um caminho muito longo do ponto de vista de gênero e diversidade como um todo para romper esse teto de vidro”, diz Martins, da Fundação Dom Cabral.
O papel da mulher
O relatório Global Entrepreneurship Monitor mostra que as mulheres têm mais resiliência nos negócios e aderem à inovação mais rapidamente e com mais facilidade, o que foi comprovado na pandemia. Uma pesquisa da organização Leadership Circle com 1,5 milhão de pessoas mostra que as lideranças femininas são mais eficazes em todos os níveis de gerenciamento e faixas etárias.
Ainda assim, as mulheres são afetadas pelo preconceito dentro e fora do mundo corporativo, o que dificulta a sua chegada à liderança. “Há um desafio muito grande sobre o papel da mulher na sociedade. Não só na sociedade brasileira, mas nas empresas familiares.”
Mudar essa realidade é algo complexo e que passa por alterar a forma como enxergamos os papéis de parentalidade hoje. Segundo Martins, esse é um dos principais pontos de evolução, além de trabalhar a diversidade como um todo, para além do gênero. “A gente tem dois caminhos: trabalhar cultura e viés de gênero e preparar e formar as mulheres para elas se sentirem mais confortáveis em se arriscar mais como os homens fazem.”
Sucessão feminina no Brasil
Especialista em sucessão, Martins observa hoje que há um caminho mais aberto para as mulheres atuarem nas organizações, mas cada empresa tem sua situação específica. Ela atende empresas com mulheres sucessoras e companhias formadas somente por mulheres. “Elas encontraram esse caminho aberto na construção da relação com os pais e se provando. Porque dependendo da família, não adianta apenas querer ou ter competência, é preciso se provar mais.”
A maioria das mulheres mais ricas do Brasil tem hoje mais de 60 anos e não assume funções nas empresas. Entre as mais jovens, Ana Lucia de Mattos Barretto Villela, herdeira do Itaú, é membro do conselho de administração do grupo desde 2018, além de fundadora da Ong de impacto ambiental Instituto Alana, e Anne Werninghaus, herdeira da WEG, não atua na empresa. “Por mais que a pessoa não tenha aptidão ou competência para atuar na gestão ou na governança desse negócio, ela precisa conhecer as suas responsabilidades para ser sócia.”
A diferença entre herdar e suceder, segundo Martins, é grande. E os futuros acionistas precisam ter uma preparação não só para herdar um patrimônio, mas para suceder um legado. “O grande desafio é a preparação das novas gerações para assumirem não somente a fortuna, mas o legado.”
Veja quem são as mulheres mais ricas do Brasil
(A Forbes usou os preços das ações em 10 de março de 2023 para calcular os patrimônios líquidos. A conversão de dólares para reais considerou a cotação de R$ 5,08.)
1. Vicky Safra, 70 anos, e família
Posição no ranking global: 100 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 16,6 bilhões (R$ 84,3 bilhões)
Vicky Safra e seus quatro filhos herdaram a fortuna do falecido bancário brasileiro Joseph Safra. Naturalizada brasileira, a viúva do banqueiro nasceu na Grécia e se mudou para o Brasil com sua família ainda criança. Depois de anos em terras brasileiras, hoje ela vive em Crans-Montana, na Suíça. Jacob Safra, 46, é responsável pelo banco suíço J. Safra Sarasin, pelo Safra National Bank de Nova York e pelos imóveis da família nos Estados Unidos. David Safra, 37 anos, administra o Banco Safra no Brasil e as participações imobiliárias brasileiras do Grupo J. Safra. Alberto Safra, 42, deixou a diretoria do Banco Safra em 2019 e mora em São Paulo. No último ano, a Forbes juntou a fortuna dos irmãos com o patrimônio de sua mãe, o que os tornou as pessoas mais ricas do país.
2. Ana Lucia de Mattos Barretto Villela, 49 anos
Posição no ranking global: 1905 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,5 bilhão (R$ 7,62 bilhões)
Ana Lucia pertence a uma das famílias bancárias mais antigas do Brasil e é a bilionária mais jovem do Brasil. Seu bisavô fundou o banco Itaú, que se fundiu com o Unibanco em 2008 para formar o Itaú Unibanco, o maior banco privado da América Latina. Ela é uma das maiores acionistas individuais do Itaúsa, holding do banco, com cerca de 12% das ações ordinárias e 3% das ações preferenciais, e membro do conselho de administração do grupo desde 2018. Seu avô fundou a Duratex, fabricante brasileira de painéis de madeira e louças sanitárias de capital aberto; ela é acionista. Ela se tornou acionista do banco quando tinha 8 anos, quando seus pais morreram em um acidente de avião em 1982. Formou-se em pedagogia e hoje é presidente do Instituto Alana, Ong de impacto socioambiental com foco em crianças fundada por ela e seu irmão Alfredo.
3. Lucia Maggi, 90 anos, e família
Posição no ranking global: 2020 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões)
Lucia Borges Maggi é a única bilionária brasileira que não herdou sua fortuna. Ela é cofundadora do Grupo André Maggi, a Amaggi, um dos maiores produtores do agro brasileiro. A empresa atua na originação de grãos, produção de soja, milho e algodão, operações portuárias, rodoviárias e fluviais, e geração e comercialização de energia elétrica. A Amaggi nasceu em 1977. Há cerca de 10 anos, a matriarca se afastou de seu papel no conselho de administração da companhia e hoje figura como acionista.
>> Leia também: As 10 mulheres self-made mais ricas do mundo em 2022
4. Anne Werninghaus, 37 anos
Posição no ranking global: 2020 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões)
Anne Marie Werninghaus é a maior acionista individual da WEG, maior fabricante de motores elétricos da América Latina, e fundadora da VestesBr, uma empresa de moda B2B lançada em 2011. A WEG foi cofundada por seu avô Geraldo Werninghaus junto com os bilionários Eggon João da Silva e Werner Ricardo Voigt. Multinacional de capital aberto com fábricas em cinco países, a WEG faturou US$ 3,05 bilhões em 2020. Anne não trabalha na empresa da família nem ocupa um cargo no conselho.
5. Neide Helena de Moraes, 68 anos
Posição no ranking global: 2259 (caiu)
Patrimônio líquido: US$ 1,2 bilhão (R$ 6,09 bilhões)
Neide Helena de Moraes é herdeira de uma participação no conglomerado industrial brasileiro Grupo Votorantim. Ela é neta de José Ermírio de Moraes, que fundou o Grupo Votorantim em 1918, e já apareceu na lista da Forbes em 2014. Neide Helena herdou uma participação de 8% na empresa familiar após a morte de seu pai, José Ermírio de Moraes Filho, em 2001. Seus dois irmãos, José Ermírio de Moraes Neto e José Roberto Ermírio de Moraes, também herdaram participações.
6. Vera Rechulski Santo Domingo, 74 anos
Posição no ranking global: 2540 (subiu)
Patrimônio líquido: US$ 1 bilhão (R$ 5,08 bilhões)
Vera Rechulski Santo Domingo é viúva de Julio Mario Santo Domingo Jr., filho do empresário da cerveja colombiano Julio Mario Santo Domingo, que morreu em 2009. Ela controla cerca de 11% da holding da família Santo Domingo sediada em Luxemburgo, por meio da qual detém ações da Anheuser-Busch InBev. Seus dois filhos, Tatiana Casiraghi e Julio Mario Santo Domingo III, possuem participações menores de cerca de 5% cada. A família também tem participação na Château Pétrus, uma vinícola francesa perto de Bordeaux que produz alguns dos vinhos mais caros do mundo. Além de participações na Keurig Dr. Pepper, Kraft Heinz e JDE Peet’s, proprietária da Peet’s Coffee.
Veja, também, quem são as 25 pessoas mais ricas do mundo em 2023:
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Foto: AMEL TOPPIN/ Forbes EUA 1. Bernard Arnault e família
Patrimônio líquido: US$ 211 bilhões
Fonte da Riqueza: LVMH
Idade: 74
Cidadania: FrançaO magnata francês dos artigos de luxo lidera a lista dos bilionários do mundo pela primeira vez depois de um ano marcante na LVMH, proprietária da Louis Vuitton, Christian Dior e Tiffany & Co., entre outras. Receita, lucro e ações da LVMH atingiram recordes, ajudando a adicionar US$ 53 bilhões à fortuna de Arnault nos últimos 12 meses, o maior ganho de qualquer bilionário.
Mais rico do que nunca, Arnault agora planeja a sucessão: em julho, ele propôs uma reorganização de sua holding, Agache, que detém a maior parte de suas ações da LVMH, para dar participações iguais a seus cinco filhos.
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Getty Images 2. Elon Musk
Patrimônio líquido: US$ 180 bilhões
Fonte de Riqueza: Tesla, SpaceX
Idade: 51
Cidadania: EUAMusk twittou para si mesmo fora do primeiro lugar nas classificações, com as ações da Tesla caindo quase 50% desde que ele anunciou sua aquisição do Twitter por US$ 44 bilhões em abril passado, superando em muito a queda de 18% da Nasdaq. Os investidores lamentaram os US$ 23 bilhões em ações da Tesla que ele vendeu para financiar a aquisição. A SpaceX, enquanto isso, continua subindo, com a empresa avaliada em quase US$ 140 bilhões em uma oferta pública fechada no início de 2023 – acima dos US$ 127 bilhões em que os investidores a avaliaram em maio passado. Ainda assim, Musk vale US$ 39 bilhões a menos do que há um ano.
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Alex Wong/Gettyimages 3. Jeff Bezos
Patrimônio líquido: US$ 114 bilhões
Fonte da Riqueza: Amazon
Idade: 59
Cidadania: EUADesde que deixou o cargo de CEO da Amazon em 2021, Bezos voou para o espaço por meio de sua empresa Blue Origin, fez ondas com um superiate quase completo de US$ 500 milhões e intensificou sua filantropia por meio do apoio a grupos como pré-escolas gratuitas da Bezos Academy e doações de seu Bezos Fundo da Terra.
Porém, sua fortuna não está indo tão bem: ele está US$ 57 bilhões menos rico do que há um ano – a maior perda de qualquer bilionário – graças a uma queda de 38% nas ações da Amazon.
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Getty Images 3. Larry Ellison
Patrimônio líquido: US$ 141 Bilhões | Variação em relação a 2023: +US$ 34 Bilhões | Fonte da riqueza: Oracle
Uma década após deixar o cargo de CEO da Oracle, Ellison ainda é presidente, diretor de tecnologia e o maior acionista, com 40% da empresa. As ações da Oracle subiram 34%, e ela distribuiu mais de US$ 1 bilhão (antes dos impostos) em dividendos para Ellison nos últimos 12 meses, ajudando a torná-lo US$ 34 bilhões mais rico. Seus outros empreendimentos não estão indo tão bem: Sua participação na X vale menos de um terço dos US$ 1 bilhão que ele pagou por ela, e o Projeto Ronin, uma startup de software de câncer que ele cofundou em 2018, está sendo encerrado.
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5. Warren Buffet
Patrimônio líquido: US$ 106 bilhões
Fonte da Riqueza: Berkshire Hathaway
Idade: 92
Cidadania: EUABuffett passou os últimos três anos em uma farra de gastos, injetando cerca de US$ 90 bilhões do caixa da Berkshire Hathaway em ativos, recompras de ações e a aquisição de US$ 11,5 bilhões da seguradora Alleghany Corp., encerrada em outubro. No final de março, o Oráculo de Omaha, um veterano em crises de mercado, supostamente aconselhou o governo Biden sobre corridas bancárias e discutiu possíveis investimentos em bancos regionais.
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Foto: Chesnot/Getty Images 6. Bill Gates
Patrimônio líquido: US$ 104 bilhões
Fonte da Riqueza: Microsoft
Idade: 67
Cidadania: EUAGates deixou o conselho da Microsoft em 2020, mas ainda passa 10% de seu tempo trabalhando com equipes da empresa de software – incluindo as da OpenAI, apoiada pela Microsoft.
“Isso é tão importante quanto o PC, como a internet”, disse Gates à Forbes em fevereiro, referindo-se a ferramentas de inteligência artificial generativas como o ChatGPT da OpenAI. Enquanto isso, ele e sua ex-esposa, Melinda French Gates, estão aumentando os gastos da Fundação Gates, que eles co-presidentem e planejam encerrar em 25 anos.
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Getty Images/Noam Galai 7. Michael Bloomberg
Patrimônio líquido: US$ 94,5 bilhões
Fonte da Riqueza: Bloomberg LP
Idade: 81
Cidadania: EUAApesar de ter doado outros US$ 1,7 bilhão para caridade no ano passado, a fortuna do cofundador da Bloomberg LP aumentou, já que a receita estimada em seu terminal financeiro e negócios de mídia atingiu US$ 13,3 bilhões em 2022, acima dos US$ 12,5 bilhões em 2021.
Bloomberg, um apoiador de longa data de Israel, entrou na política israelense em um artigo de opinião do New York Times em março, criticando os planos do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de enfraquecer o judiciário do país.
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Imagem/Divulgação 10. Carlos Slim Helu e família
Patrimônio líquido: US$ 101,8 bilhões
Fonte da Riqueza: Telecom
Idade: 83
Cidadania: México -
The India Today Group/Getty Images 9. Mukesh Ambani
Patrimônio líquido: US$ 83,4 bilhões
Fonte de Riqueza: Diversificada
Idade: 65
Cidadania: ÍndiaAmbani recuperou seu lugar como a pessoa mais rica da Ásia quando Gautam Adani (nº 24) caiu.
No ano passado, a gigante de petróleo de Ambani, Reliance Industries, tornou-se a primeira empresa indiana a ultrapassar US$ 100 bilhões em receita. Ele evitou as especulações sobre a sucessão dando a seus filhos papéis importantes no ano passado: o filho mais velho, Akash, é presidente do braço de telecomunicações Jio Infocomm; a filha Isha é chefe do negócio de varejo; e o filho Anant trabalha nos novos empreendimentos de energia da Reliance.
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Imagem/Reprodução YouTube 10. Steve Ballmer
Patrimônio líquido: US$ 122,5 bilhões
Fonte da Riqueza: Microsoft
Idade: 68
Cidadania: EUABallmer foi colega de Bill Gates em Harvard. Em 1980, deixou o MBA da universidade Stanford para juntar-se à Microsoft, onde foi o funcionário de número 30. Foi CEO da empresa entre 2000 e 2014.
Quando de aposentou da Microsoft, Ballmer comprou o time de basquete Los Angeles Clippers por US$ 2 bilhões, um recorde para times da NBA. Atualmente, a Forbes avalia o Clippers em US$ 4,65 bilhões.
A fortuna de Ballmer aumentou cerca de US$ 6 bilhões no mês passado, em meio a um aumento no preço das ações da Microsoft. Ballmer e sua esposa Connie estão entre os 25 filantropos mais generosos da América.
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Foto: Getty Images 11. Françoise Bettencourt Meyers e família
Patrimônio líquido: US$ 80,5 bilhões
Fonte da Riqueza: L’Oréal
Idade: 69
Cidadania: FrançaA herdeira da L’Oréal manteve seu título de mulher mais rica do mundo pelo terceiro ano consecutivo, graças a um aumento de 12% nas ações da gigante de cosméticos nos últimos 12 meses. Além de prometer US$ 230 milhões para a reconstrução da Catedral de Notre-Dame, ela contratou um diretor-gerente para sua empresa de investimentos, a Téthys Invest, que usa para apoiar projetos, incluindo a operadora francesa de hospitais privados Elsan.
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Foto: Getty Images 12. Larry Page
Patrimônio líquido: US$ 79,2 bilhões
Fonte da Riqueza: Google
Idade: 50
Cidadania: EUATrês anos após o cofundador do Google se afastar das operações diárias, Page e o cofundador Sergey Brin participaram de reuniões de estratégia no final de 2022 em meio à corrida de inteligência artificial estimulada pelo ChatGPT. Page também parou de vender suas ações, mas só depois de descarregar mais de US$ 2,5 bilhões entre maio de 2021 e abril de 2022. Ele não vendeu nenhuma ação desde então.
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Foto: Getty Images 13. Amâncio Ortega
Patrimônio líquido: US$ 77,3 bilhões
Fonte da Riqueza: Zara
Idade: 87
Cidadania: EspanhaSeu império de varejo de moda Inditex – mais conhecido pela rede Zara – está em alta. Suas ações subiram 39% nos últimos 12 meses, impulsionadas por fortes vendas. A receita no ano até 31 de janeiro de 2023 aumentou 18%, para quase US$ 35 bilhões. Isso aumentou a fortuna de Ortega em quase US$ 18 bilhões desde o ano passado. Sua filha Marta Ortega foi nomeada presidente da Inditex em abril de 2022.
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Foto: Kelly Sullivan/Getty Images 14. Sergey Brin
Patrimônio líquido: US$ 76 bilhões
Fonte da Riqueza: Google
Idade: 49
Cidadania: EUAComo seu par Larry Page, Brin interrompeu o que os dois homens chamavam de “irritação diária” no Google em 2019. Mas Brin voltou? Uma solicitação de código registrada em janeiro parece ser a primeira em anos, e ele teria submetido alterações de código ao chatbot de IA do Google. Brin vendeu mais de US$ 2,5 bilhões em ações da Alphabet entre maio de 2021 e abril de 2022, mas desde então só doou ações. Ele doou um total de US$ 1,1 bilhão para pesquisas sobre a doença de Parkinson.
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Foto: China Newscom 15. Zhong Shanshan
Patrimônio líquido: US$ 68 bilhões
Fonte de Riqueza: Bebidas, produtos farmacêuticos
Idade: 68
Cidadania: ChinaO rei da água engarrafada da China continua sendo a pessoa mais rica do país pelo terceiro ano consecutivo. Os ganhos do produtor de bebidas Nongfu Spring, liderado por Zhong, compensaram o declínio nas ações de seu fornecedor de testes da Covid, Beijing Wantai Biological Pharmacy, depois que o país diminuiu as restrições à pandemia no final do ano passado.
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Foto: Chesnot/Getty Images 16. Mark Zuckerberg
Patrimônio líquido: US$ 64,4 bilhões
Fonte da Riqueza: Meta Platforms
Idade: 38
Cidadania: EUAAo contrário de muitos grandes fundadores de tecnologia, Zuckerberg permanece no comando da Meta como CEO. Não tem sido fácil, especialmente em meio à concorrência de IA e demissões em tecnologia, incluindo 21 mil cortes de empregos desde novembro. Enquanto isso, a instituição de caridade Chan Zuckerberg Initiative, que visa criar ferramentas para ajudar na cura ou controle de doenças, anunciou um novo hub em março.
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Foto: Getty Images 17. Charles Koch
Patrimônio líquido: US$ 59 bilhões
Fonte da Riqueza: Indústrias Koch
Idade: 87 e 60
Cidadania: EUAO conglomerado Koch Industries anunciou uma reestruturação de certas subsidiárias em março de 2022. Recentemente, Charles Koch anunciou que seu diretor de operações se juntará a ele como co-CEO após 55 anos trabalhando sozinho no papel.
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Foto: Getty Images 18. Júlia Koch e família
Patrimônio líquido: US$ 59 bilhões
Fonte da Riqueza: Indústrias Koch
Idade: 60
Cidadania: EUAO conglomerado Koch Industries anunciou uma reestruturação de certas subsidiárias em março de 2022. Recentemente, Charles Koch anunciou que seu diretor de operações se juntará a ele como co-CEO após 55 anos trabalhando sozinho no papel. Julia Koch, viúva do irmão de Charles, David (falecido em 2019), foi eleita administradora do Metropolitan Museum of Art de Nova York em janeiro.
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Foto: Getty Images 19. Jim Walton
Patrimônio líquido: US$ 58,8 bilhões
Fonte da Riqueza: Walmart
Idade: 74 Cidadania: EUA -
Foto: Getty Images 20. Rob Walton
Patrimônio líquido: US$ 57,6 bilhões
Fonte da Riqueza: Walmart
Idade: 78
Cidadania: EUADepois de décadas segurando quase religiosamente as ações da varejista familiar, os filhos do cofundador do Walmart, Sam Walton, estão entre seus maiores vendedores, descarregando mais US$ 1,8 bilhão em ações nos últimos 12 meses. Uma parte dos lucros provavelmente ajudou a financiar a compra recorde de US$ 4,7 bilhões do Denver Broncos por Rob Walton em agosto passado. Esse investimento começou devagar, com o time perdendo inesperadamente os playoffs da NFL.
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Foto: Getty Images/ Rick T. Wilking 21. Alice Walton
Patrimônio líquido: US$ 56,7 bilhões
Fonte da Riqueza: Walmart
Idade: 73
Cidadania: EUA -
Foto: Getty Images 22. David Thomson e família
Patrimônio líquido: US$ 54,4 bilhões
Fonte da Riqueza: Mídia
Idade: 65
Cidadania: CanadáA pessoa mais rica do Canadá acrescentou outros US$ 5,2 bilhões à sua fortuna em 2022, quando sua participação de 68% no conglomerado Thomson Reuters saltou 17%. A empresa com sede em Toronto, presidida por Thomson, vem complementando seus principais negócios de notícias e informações com investimentos em IA como a SurePrep, uma empresa de software tributário automatizada que adquiriu em janeiro por US$ 500 milhões.
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Foto: Getty Images 23. Michael Dell
Patrimônio líquido: US$ 50,1 bilhões
Fonte da Riqueza: Dell Technologies
Idade: 58
Cidadania: EUAO presidente e CEO da Dell está US$ 5 bilhões menos rico este ano, após uma queda de 27% no preço das ações da Dell Technologies. Seu family office, no entanto, tornou-se uma grande empresa de investimentos e consultoria. A MSD Partners, que administra mais de US$ 12 bilhões, fundiu-se com a BDT & Co., do também bilionário Byron Trott, em outubro.
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Foto: Mint/Getty Images 24. Gautam Adani
Patrimônio líquido: US$ 47,2 bilhões
Fonte de Riqueza: Infraestrutura, commodities
Idade: 60
Cidadania: ÍndiaAdani era a terceira pessoa mais rica do mundo em 24 de janeiro, quando valia quase US$ 126 bilhões. Um relatório emitido pelo vendedor a descoberto Hindenburg Research naquele dia, no entanto, fez com que as ações de suas empresas despencassem.
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Foto: Getty Images 25. Phil Knight e família
Patrimônio líquido: US$ 45,1 bilhões
Fonte da Riqueza: Nike
Idade: 85
Cidadania: EUAKnight, que fundou a Nike em 1964 com apenas US$ 500, ainda está colhendo grandes dividendos – US$ 400 milhões no ano passado – graças a uma participação de 25% na empresa de calçados e vestuário. Dificuldades na cadeia de suprimentos e restrições da Covid na China derrubaram as ações da Nike em 3%.
1. Bernard Arnault e família
Patrimônio líquido: US$ 211 bilhões
Fonte da Riqueza: LVMH
Idade: 74
Cidadania: França
O magnata francês dos artigos de luxo lidera a lista dos bilionários do mundo pela primeira vez depois de um ano marcante na LVMH, proprietária da Louis Vuitton, Christian Dior e Tiffany & Co., entre outras. Receita, lucro e ações da LVMH atingiram recordes, ajudando a adicionar US$ 53 bilhões à fortuna de Arnault nos últimos 12 meses, o maior ganho de qualquer bilionário.
Mais rico do que nunca, Arnault agora planeja a sucessão: em julho, ele propôs uma reorganização de sua holding, Agache, que detém a maior parte de suas ações da LVMH, para dar participações iguais a seus cinco filhos.