Sauanne Bispo, da Smiles, Weena Tikuna, artista e ativista indígena, Geovana Quadros, do Mulheres Inspiradoras, Kamila Camilo, da Creators Academy, e Camila Achutti, da Mastertech, em painel sobre ancestralidade e liderança do futuro
“Inovação é sobre pessoas”, disse Sauanne Bispo, gerente de inovação da Smiles, em painel no Fórum CEOs, promovido pelo grupo de networking e liderança feminina Mulheres Inspiradoras nesta quarta-feira (15) no Club Med Lake Paradise, em Mogi das Cruzes. Para a executiva, natural de Salvador, o inovar partiu da decisão de criar uma equipe majoritariamente negra no programa de fidelidade da Gol.
A inovação esteve no palco do fórum, que contou com cases de grandes empresas e painéis que conectam o tema com a liderança e ancestralidade, além de momentos de descontração entre as mulheres. “São CNPJs muito fortes, mas a conexão é no CPF”, diz a fundadora do Mulheres Inspiradoras, Geovana Quadros.
As executivas Giovana Pacini, CEO da Merz, Janaína Jatobá, diretora jurídica da Acciona, e Nadir Moreno, da UPS, estão entre as cerca de 40 líderes participando do fórum junto de suas famílias, assim com a diretora da ONU Mulheres, Daniela Godoy. “Quando estamos com outras mulheres, vemos que os problemas, as inseguranças, os medos e também as conquistas são parecidas”, observa Pacini, da Merz. “Há uma potência que a gente não enxerga, mas a gente sente”, diz Mariana Ferrão, jornalista e fundadora da Soul.Me, que conduziu uma aula de mindfulness, sobre o encontro com mulheres.
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Na programação, também estão presentes Kamila Camilo, fundadora da Creators Academy, Camila Achutti, fundadora e CEO da plataforma de educação Mastertech, e Weena Tikuna, artista e ativista indígena. “Vamos falar de tempo, ancestralidade e como isso se conecta com a liderança do futuro”, diz Geovana.
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O Mulheres Inspiradoras foi fundado em 2015 e, hoje, reúne mais de 600 líderes de diversas áreas que, juntas, somam mais de R$ 50 bilhões em faturamento. “São pessoas muito representativas de PIB, mas a relação é singela e genuína”, diz Geovana.
A imersão é algo inédito para líderes mulheres. “Quando comecei a pesquisar sobre, todos os fóruns eram predominantemente dos caras. Sempre os mesmos, e com poucas mulheres em posição de liderança”, diz a fundadora, que enxerga nesse espaço a possibilidade de fazer negócios, mas também relações para além dos cargos e empresas.
