A rede de farmácias CVS, a seguradora Elevance Health e a empresa de serviços e produtos de saúde Centene, que são as maiores companhias desse setor nos Estados Unidos, são lideradas por mulheres. Mas essa representatividade não se reflete no resto da indústria: de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), as mulheres ocupam 25% dos cargos de liderança das organizações relacionadas à saúde. O que já está acima da proporção feminina em cargos de diretoria de companhias da Fortune 500, que reúne as maiores empresas dos EUA – 10%.
Enquanto ocupam um quarto das lideranças da saúde, as mulheres representam quase 70% da força de trabalho nessa indústria.
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A 20ª lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo, publicada anualmente pela Forbes, destaca executivas que estão inspirando uma nova geração de mulheres a seguir carreiras na área da saúde, enquanto inovam e usam tecnologias para liderar o crescimento das companhias e ampliar o acesso à saúde.
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Conheça quatro das mulheres mais poderosas do mundo que estão revolucionando a indústria da saúde:
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Getty Images Karen Lynch (6ª posição no ranking das mulheres mais poderosas do mundo)
Karen Lynch está transformando a rede de farmácias CVS de simples drogarias em um local de oferta de cuidados e produtos médicos diversos. Para conseguir isso, Lynch comandou a recente aquisição do prestador de serviços médicos Oak Street Health e da empresa de saúde a domicílio Signify Health pela CVS.
Com uma capitalização de US$ 88 bilhões, a CVS é a maior empresa do mundo liderada por uma CEO mulher e, também, a terceira maior seguradora de saúde dos EUA. Essa escala dá a Lynch a vantagem não apenas de seguir as tendências do setor, mas também de defini-las. Agora, ela está reduzindo os custos dos medicamentos por meio de um sistema de precificação mais transparente.
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Getty Images Gail Boudreaux (posição nº 14)
Como CEO da segunda maior empresa de saúde dos EUA, a seguradora Elevance Health, Gail Boudreaux está usando dados e tecnologia para construir uma abordagem mais holística da saúde. Com um aumento de 13,7% nas receitas anuais, atingindo US$ 156 bilhões em 2022, sua estratégia está tendo resultados.
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Forbes USA Sarah London (posição nº 22)
Sarah London se tornou a mulher mais jovem a liderar uma companhia da Fortune 500 quando assumiu o cargo de CEO da empresa de serviços e produtos de saúde Centene em março de 2022. Ela foi responsável pelo aumento do número de segurados da companhia para mais de 28 milhões em 2023. Como a maior seguradora a ter parceria com o programa social de saúde do governo dos EUA, o Medicaid, Centene desempenha um papel fundamental na garantia do direito à saúde aos norte-americanos.
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Getty Images Judy Faulkner (posição nº 55)
Fundadora e CEO da empresa de software de saúde Epic Systems, Judy Faulkner está construindo uma melhor experiência ao paciente por meio da otimização do sistema digital no setor da saúde. Mais de 300 milhões de norte-americanos têm dados médicos armazenados pela Epic e quase 50% do mercado de saúde dos EUA usa o software criado pela empresa.
Para continuar no domínio do mercado, Faulkner está usando IA (inteligência artificial) para reduzir a quantidade de tarefas administrativas feitas pelos médicos. Eles integraram seu software ao aplicativo de notas da Microsoft, que usa IA. Mas não são apenas os médicos que se beneficiam desses avanços. No Forbes Healthcare Summit de 2023, Faulkner disse que os pacientes estão classificando a apresentação dos resultados clínicos orientados por IA como mais empática do que aquelas exclusivamente humanas.
Karen Lynch (6ª posição no ranking das mulheres mais poderosas do mundo)
Karen Lynch está transformando a rede de farmácias CVS de simples drogarias em um local de oferta de cuidados e produtos médicos diversos. Para conseguir isso, Lynch comandou a recente aquisição do prestador de serviços médicos Oak Street Health e da empresa de saúde a domicílio Signify Health pela CVS.
Com uma capitalização de US$ 88 bilhões, a CVS é a maior empresa do mundo liderada por uma CEO mulher e, também, a terceira maior seguradora de saúde dos EUA. Essa escala dá a Lynch a vantagem não apenas de seguir as tendências do setor, mas também de defini-las. Agora, ela está reduzindo os custos dos medicamentos por meio de um sistema de precificação mais transparente.
*Nicolette Jones é jornalista da Forbes USA.
(Traduzido por Gabriela Guido)