Antes da Heineken, Christelle Rudyk trabalhou no Grupo L’Oréal, onde ficou por mais de 14 anos e foi diretora de transformação financeira global
Assim que foi anunciada como a nova vice-presidente de finanças e compras da Heineken no Brasil, Christelle Rudyk recebeu mensagens de outras mulheres dizendo o quanto essa referência era importante e inspiradora. “Recebi muito apoio e isso me deu muita energia e coragem”, diz a executiva, que chega ao Brasil depois de atuar como líder de finanças da operação na França nos últimos quatro anos.
Nesse período, posicionou a área no centro das estratégias da companhia. “Liderei uma grande transformação e projetos estratégicos e, ao mesmo tempo, consegui corrigir e simplificar inúmeros processos dentro do cargo”, diz Rudyk sobre o que a destacou para assumir a nova posição. “Sei que a estratégia está agora muito clara e continuo a acompanhar não só os resultados, mas as pessoas e o seu desenvolvimento profissional, o que é muito importante para mim.”
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Para assumir o cargo à frente de um país fora do seu continente, sua relação com o Brasil e a América Latina pesaram. “Desde muito jovem me apaixonei pelo Brasil”, diz ela, cuja mãe trabalhava como responsável pela região da América Latina. “Então vim passar um mês no norte do Brasil há 14 anos com meu marido.”
A executiva também foi atraída pela energia dos brasileiros – e pela importância da filial da Heineken no país. “O contato diferente que tive com as pessoas, a sua energia e envolvimento foram boas razões para aceitar esse desafio.”
Como a primeira mulher nesse cargo no Brasil, Christelle Rudyk reconhece suas responsabilidades. “É uma posição privilegiada, mas também muito simbólica”, diz, citando a meta da companhia de chegar a 50% de lideranças femininas em todos os níveis até 2026. Além disso, com a sua chegada, o board da companhia, composto por vice-presidentes de todas as áreas, passa a ser 44% feminino.
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Antes da Heineken, Rudyk trabalhou no Grupo L’Oréal, onde ficou por mais de 14 anos e foi diretora de transformação financeira global por quatro anos. Com mais de 20 anos de experiência em finanças, ocupou posições de liderança em diferentes partes do mundo – Ásia, América Latina, Oriente Médio e Europa.
