O poder e a liderança não são estáticos. Uma CEO que figura entre as dez mulheres mais poderosas do mundo em um ano pode estar fora no próximo. Já uma política que sonha em se tornar a primeira presidente mulher de seu país pode, no ano seguinte, fazer o juramento de posse, como Claudia Sheinbaum, do México.
Compilar a lista da Forbes das 100 Mulheres Mais Poderosas do Mundo sempre começa com a avaliação dessas mudanças: quem está entrando e quem está saindo das posições de liderança mais influentes do mundo? Algumas respostas surgem dentro de nossos prazos editoriais; outras vezes, nomeações ou eleições são muito recentes, ou o impacto ainda é muito incerto, para que uma pessoa figure na lista final.
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Como dizemos todos os anos, o fato de uma mulher não estar no top 100 não significa que ela não seja influente. Há muitas lideranças, empreendedoras, artistas e executivas construindo seu poder e sua influência ao redor do mundo.
Veja 9 mulheres para ficar de olho em 2025
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Getty Images Jay Graber, CEO do Bluesky
Como CEO do Bluesky, Graber está à frente da rede social mais comentada de 2024. Criada por Jack Dorsey em 2019 como uma alternativa descentralizada ao Twitter, a plataforma viu alguns picos de usuários após a aquisição do Twitter (agora X) por Elon Musk em 2022, mas seu maior crescimento veio após as eleições presidenciais dos EUA. Em dezembro, a Bluesky contava com 24 milhões de usuários, e Graber enfrenta o desafio de gerenciar esse crescimento sem comprometer a qualidade do produto. “No fundo, sou uma ativista dos direitos digitais”, afirmou Graber em uma conferência de tecnologia. “As pessoas precisam controlar as redes sociais que usam porque elas se tornaram estruturas vitais.”
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Getty Images Selena Gomez, cantora e empresária
É difícil escolher qual título usar primeiro para Gomez: a mulher norte-americana com mais seguidores nas redes sociais? (A atriz tem 610 milhões de seguidores no Instagram, X, Facebook e YouTube.) Artista vencedora do Grammy e cotada ao Oscar por sua atuação no musical “Emilia Perez”? Empreendedora por trás da gigante Rare Beauty? Defensora de longa data da saúde mental? A resposta é, claro, todas as anteriores. Gomez diversificou a forma como alcança seu público, tornando seu poder cada vez mais impactante.
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Getty Images Netumbo Nandi-Ndaitwah, vice-presidente e futura presidente da Namíbia
No início de dezembro, Nandi-Ndaitwah obteve 57% dos votos na eleição presidencial da Namíbia, tornando-se a primeira mulher eleita ao mais alto cargo do país. Carinhosamente chamada de “NNN”, ela atualmente é vice-presidente da Namíbia e será empossada como presidente em março de 2025. Nandi-Ndaitwah enfrenta um descontentamento significativo devido à alta taxa de desemprego e prometeu usar a “diplomacia econômica” para atrair mais investimentos e gerar empregos.
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Yoshio Tsunoda/AFLO/Newscom e Divulgação Mitsuko Tottori, CEO da Japan Airlines, e Joanna Geraghty, CEO da JetBlue
As mulheres estão assumindo o comando nos ares — ou, pelo menos, nas maiores companhias aéreas do mundo. Joanna Geraghty se tornou a primeira mulher a liderar uma grande companhia aérea americana ao assumir a JetBlue em fevereiro de 2024. Dois meses depois, Mitsuko Tottori foi nomeada CEO da Japan Airlines (JAL), a companhia aérea nacional do Japão. Ex-comissária de bordo, Tottori agora lidera uma empresa que, no ano fiscal de 2023, registrou mais de US$ 10 bilhões em receita. Ambas enfrentam a demanda de consumidores, que não apenas se recuperou dos níveis baixos da era Covid, mas superou a atividade de 2019.
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Getty Images Hana-Rāwhiti Maipi-Clarke, deputada da Nova Zelândia
Foi o protesto parlamentar que reverberou pelo mundo: em novembro, a deputada neozelandesa Hana-Rāwhiti Maipi-Clarke rasgou um projeto de lei controverso que reinterpretaria o tratado entre o governo e o povo Maori. Em seguida, liderou um haka, dança tradicional Maori, no plenário do Parlamento. O vídeo de seu protesto foi visto mais de 200 milhões de vezes em dois dias. Aos 22 anos, Maipi-Clarke é a parlamentar mais jovem da Nova Zelândia desde 1853 e se tornou uma estrela política; ela também realizou um haka cerimonial ao ser empossada em 2023.
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Divulgação Rachel Proffitt, CEO da Cooley
Autodescrita como uma “advogada por acaso” que queria cursar administração, Proffitt se encontra no cruzamento entre os dois mundos. Em janeiro, tornou-se CEO da Cooley, uma das 50 principais firmas de advocacia dos EUA e referência jurídica para empreendedores do Vale do Silício. A empresa é a principal consultora para IPOs de tecnologia e ciências da vida, tendo supervisionado mais de US$ 500 bilhões em fusões e aquisições desde 2020. Apesar da desaceleração nas grandes saídas de 2024, Proffitt declarou à Forbes que está otimista sobre fundadores continuarem construindo negócios com potencial para IPO. “A criação de ideias não vai parar; empreendedores sempre serão empreendedores, independentemente do mercado”, disse.
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Getty Images Elise Stefanik, embaixadora dos EUA na ONU
Dias após a eleição presidencial dos EUA ser declarada a favor de Donald Trump, o presidente eleito anunciou a deputada Elise Stefanik como sua escolha para embaixadora da ONU. Stefanik é uma defensora vocal de Israel no conflito israelense-palestino, e sua nomeação sinaliza uma postura pró-Israel na próxima administração Trump. A aliada de longa data de Trump e mulher republicana de mais alto escalão na Câmara aceitou a nomeação para o gabinete, mas o cargo requer confirmação pelo Senado no próximo ano.
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Getty Images Marine Le Pen, advogada e política francesa
A França mergulhou no caos político no início de dezembro após um voto de desconfiança que derrubou o primeiro-ministro Michel Barnier apenas três meses após assumir o cargo. A líder de extrema-direita Marine Le Pen ajudou a orquestrar sua queda, e agora o mundo aguarda para ver se ela fará uma jogada de poder, após também colocar o presidente Emmanuel Macron sob pressão. A resposta e seus próximos passos podem depender do veredicto de um julgamento em que Le Pen e mais 24 membros do partido Reunião Nacional são acusados de desviar fundos da União Europeia. Promotores franceses pedem uma sentença de prisão e inelegibilidade política de cinco anos para Le Pen.
Jay Graber, CEO do Bluesky
Como CEO do Bluesky, Graber está à frente da rede social mais comentada de 2024. Criada por Jack Dorsey em 2019 como uma alternativa descentralizada ao Twitter, a plataforma viu alguns picos de usuários após a aquisição do Twitter (agora X) por Elon Musk em 2022, mas seu maior crescimento veio após as eleições presidenciais dos EUA. Em dezembro, a Bluesky contava com 24 milhões de usuários, e Graber enfrenta o desafio de gerenciar esse crescimento sem comprometer a qualidade do produto. “No fundo, sou uma ativista dos direitos digitais”, afirmou Graber em uma conferência de tecnologia. “As pessoas precisam controlar as redes sociais que usam porque elas se tornaram estruturas vitais.”