Via Varejo adquire 100% das ações da banQi
A Via Varejo, controladora da Casas Bahia e do Pontofrio, anunciou a aquisição de 100% das ações do banQi, plataforma de conta digital usada pela companhia desde o ano passado. Em fevereiro deste ano, o grupo já havia anunciado o exercício da opção de compra de 80% das ações da fintech norte-americana. Atualmente, os correntistas do banQi têm acesso a serviços de depósitos gratuitos em 511 lojas da Casas Bahia e lotéricas, saque gratuitos também nas unidades da varejista, assim como a opção de pagar carnês, boletos, contas, fazer transferências e efetuar recargas de celular pelo app. Desenvolvido pela companhia norte-americana AirFox, especializada no desenvolvimento de serviços digitais e com sede em Boston, o app permite gerenciar e pagar digitalmente os carnês com uma proposta de oferecer à população – principalmente de desbancarizados – serviços financeiros acessíveis, eficientes e sem custos, disponibilizando produtos e serviços de forma inovadora e inclusiva. “No primeiro trimestre desde ano conquistamos um aumento de 100% na abertura de contas no banQi. Além da marca de 1 milhão de downloads do app, com 300% de aumento de pagamentos de boletos e 117% na inclusão de carnês pela ferramenta”, afirma Andre Calabro, diretor executivo da Via Varejo.
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Tapete Azul se adapta a tempos de pandemia
O Tapete Azul, solução implementada em março no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, para diminuir as filas e facilitar o embarque, ganhou nova configuração em tempos de pandemia. A tecnologia da companhia aérea Azul, formada por um conjunto de projetores e monitores, que, por meio de realidade aumentada, indicam aos passageiros o momento certo de embarcar graças a um tapete projetado no chão, está agora operando com uma distância de quatro metros entre um e outro, contra 1,9 m de antes. A inovação, segundo a empresa, vem proporcionando uma diminuição de cerca de 25% no tempo em que uma pessoa leva entre embarcar e sentar no interior da aeronave, redução que pode ser ampliada ao longo do desenvolvimento do produto. “Essa tecnologia está nos ajudando a conquistar um embarque mais ágil e seguro, especialmente nesse período em que as pessoas precisam manter a distância uma das outras. Isso acontece porque o sistema chama de forma intercalada os passageiros, tornando o processo mais fluido”, explica Jason Ward, vice-presidente de pessoas e clientes da companhia. Outros 17 aeroportos devem receber a novidade até o fim do ano. Somadas, essas bases terão 100 portões, respondendo por cerca de 70% dos embarques de voos domésticos da Azul.
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Propetch anuncia primeira captação de investimento por crowdfunding
A Yuca, proptech especializada em coliving, acaba de anunciar sua primeira oportunidade de investimento imobiliário residencial aberta a qualquer pessoa. Com a nova modalidade, é possível ser sócio ou dono de apartamentos reformados e decorados que, segundo a empresa, têm alta demanda, valor acessível e alto retorno financeiro. A estreia ocorre por meio da plataforma Bloxs Investimentos, que tem como foco o crowdfunding, e já tem mais de 67 investidores na lista de espera. Para esse investimento, a Yuca criou uma Sociedade com Propósito Específico (SPE) que será proprietária dos dois imóveis. No total, são 74 cotas de R$ 25 mil. A captação, aberta hoje (25), tem rendimento líquido esperado superior a 8% ao ano, além do IGP-M. “Além do rendimento mensal de dividendos que pode superar 0,70% ao mês, esse investimento leva em consideração a venda dos ativos ao final do terceiro ano da aplicação que nós acreditamos ser possível gerar uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de até 22,3% ao ano”, comenta Rafael Steinbruch, cofundador e head de real estate da Yuca. Essa taxa reflete o fluxo de caixa projetado pela proptech ao longo dos anos com os pagamentos de dividendos oriundos de aluguéis e da possível venda dos ativos ao final do período para outros investidores ou um FII (Fundo de Investimento Imobiliário).
Home office cai no gosto dos brasileiros
Uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral em parceria com a Grant Thornton analisou como os profissionais têm lidado com o trabalho em home office por conta da pandemia de Covid-19. O levantamento levou em consideração aspectos como a utilização das ferramentas de tecnologia para trabalhar, a maneira de lidar com a falta de interação pessoal com a equipe, bem como com o espaço físico de onde se trabalha. Dos 636 participantes, 38% disseram sentir falta de interagir presencialmente com colegas de trabalho. Mais de 62% se identificaram com a necessidade de encontrar colegas em outros locais (café, lojas, biblioteca, espaço de coworking). O mais revelador, no entanto, é que 54,11% dos respondentes manifestaram interesse em propor a continuidade do home office a seus gestores. “Podemos afirmar que os participantes da pesquisa entendem que essa prática no contexto atual não pode ser contabilizada como um ambiente ideal, pois vive-se um momento imposto e não flexibilizado”, diz Fabian Salum, professor da área de estratégia da escola de negócios. “Ainda assim é possível concluir que eles percebem a experiência do trabalho remoto como positiva, mas que é necessário mais reflexão e clareza na administração das tarefas do trabalho e de ordem pessoal, tanto do ponto de vista organizacional como no aspecto de relacionamento com as pessoas.”
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